quinta-feira, 3 de abril de 2014

Representante da ONU na Guiné-Bissau recomenda fecho da fronteira para evitar vírus de Ébola

O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, recomendou o encerramento da fronteira com a Guiné-Conacri para prevenir a propagação do vírus Ébola, disse uma fonte do gabinete daquele responsável.

As autoridades da Guiné-Conacri registaram, desde janeiro, 122 casos suspeitos de Ébola, 80 dos quais mortais, tendo o vírus sido já detetado também na Libéria.

De acordo com a mesma fonte, "mal soube dos primeiros casos de Ébola na vizinha Guiné", Ramos-Horta fez circular "uma nota de proibição de viagens" de todos os funcionários do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) para aquele país, "mesmo sem uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS)".

O ministro da Saúde do governo de transição da Guiné-Bissau, Agostinho Cá, disse que o encerramento da fronteira foi discutido em Conselho de Ministros, mas as organizações internacionais não aconselharam o encerramento.

"Aumentámos as medidas de prevenção", com "reforço de pessoal junto à fronteira em Gabú (Leste), Tombali (Sul) e ilhas para fazer uma triagem de quem passa", explicou Agostinho Cá.

Está inclusivamente a ser preparada a distribuição de material de proteção e desinfeção pelas equipas que estão no terreno.

Ao mesmo tempo, as autoridades estão "a desaconselhar a realização das tradicionais feiras fronteiriças, onde se concentra muita população", concluiu Agostinho Cá.

A Guiné-Bissau tem fronteira terrestre com a Guiné-Conacri a leste e a sul e recebe voos oriundos da capital do país vizinho
Radio Jovem 03 de Abril de 2014

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