Participação d´Os Djurtus no CAN 2017: Elogios VS Críticas
“Os Djurtus” não pediram elogios, mas merecem. Crítica, nem
pensar.
Sentimento de patriotismo que muitos deveriam
ter para com “Os Djurtus” a nossa Seleção Nacional de Futebol, mas
infelizmente a divisão a moda guineense prevaleceu. Fomos assim, somos assim e
ainda seremos assim, porque muitos andam de carruagem dizendo: "Má
anta Os Djurtus pudi n´ganha”Gabão, Camarões ou Burkina Faso?
Parabéns “Djurtus”
que muitos ainda não querem parabenizar.
Regozijo-me com os esforços feitos pelos
rapazes da Seleção Nacional de Futebol. Fui, sou e serei sempre guineense,
qualquer que seja resultado da Seleção Nacional de Futebol,
continuarei sendo grato a vós.
Os rapazes merecem muito reconhecimento,
fizeram acontecer Carnaval no mês de
Janeiro, coisa inédita no nosso país. Que massa! Faço o uso dessa expressão
popular brasileira que demonstra algo ótimo e surpreendente que a nossa seleção
demonstrou no Campeonato Africano das
Nações (CAN).
Equipa técnica da nossa Seleção Nacional de
Futebol comandada pelo Mister Baciro Candé foi alvo de muita crítica e acredito
que continuará sofrendo críticas de todos os níveis. Tudo isso vem acontecendo
devido à existência demuitos Candés no país. A opção do Mister
Baciro Candé deveria ser de todos outros Candés, ele representa um todo, mas
cada um tem a sua opção, não obstante ele continua sendo o Mister danossa Seleção
Nacional de Futebol.
Uma boa parte dos que criticam, defendem a
convocação do Capitão Bucundji Cá pelo esforço feito na campanha rumo a CAN 2017. Na verdade, reconheço os
esforços do Capitão, mas a opção do Mister deve ser respeitada.
Já criticamos muito, apesar dos elogios não
faltaram. Seria muito bom se todos nós compreendêssemos que a nossa primeira
participação no Campeonato Africano das
Nações (CAN) tem muito contribuído para o reconhecimento da nossa Nação que
hoje muitos pegam no mapa da África para ver onde fica situado esse pequeno
país que a sua primeira participação deu muito que falar, por serpaís que
outrora é (re) conhecido com a sua instabilidade política eterna para não dizer
constante. “Os Djurtus” estão
sujeitos a tudo quando se fala dos possíveis resultados desportivos. Fato que
para muitos é desconhecido.
Naquela que é a nossa primeira participação na
fase final do Campeonato Africano das
Nações (CAN),ficou marcado pelas divisões das opiniões, fato que é normal
num país que muitos fingem que não sabem definir a palavra UNIÃO, simplesmente por estarmos acostumados em divisões como de
sempre. Parece que apagamos a palavra UNIÃO
no nosso vocabulário para nunca mais se lembrar de usar.
Em relação a isso, têm surgido ataques de todos
os tiposque na minha visão até aqui, não devia ter acontecido.
Eu só tenho a certeza de uma coisa: “Os
Djurtus” jogaram e jogam a bola e não fazem milagres, porque isso só compete
ao TODO-PODEROSO. Foram a Gabão e lá
jogaram a bola e, no futebol somos sujeitos a três resultados: Vitória, Empate ou Derrota. Para muitos o espírito de “Fair Play” está defasado. O time que nunca passou por esses
resultados é porque nunca chegou de jogar dentro das quatro linhas.“Os Djurtus” foram,estão e serão
sujeitos a esses resultados. Quando o assunto é a vitória ou o empate a
satisfação é enorme,mas quando se fala da derrota,
lógico que o sabor é amargo, mas vale lembrar que também faz parte dos
possíveis resultados a acontecer no futebol.
Viva Seleção Nacional de Futebol“Os
Djurtus”
Que
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Viva
Unidade Nacional!
Por:
Papa Sufre Fernando Quadé
Graduando
em Administração.
Jahu,
São Paulo/Brasil, 23 de Janeiro de 2017.
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