João Bernardo Vieira anuncia candidatura à Presidência da República
O ex-secretário de Estado dos Transportes e Comunicações e dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), João Bernardo Vieira anunciou, esta terça-feira (23.09), a sua candidatura à Presidência da República, nas eleições de 23 de novembro.
João Bernardo Vieira fez o anúncio na sua página de Facebook, explicando no texto que tomou a decisão após um período de reflexão.
"Tenho a subida honra de vos informar que após uma reflexão profunda com a minha familia, camaradas e amigos, a minha consciência patriótica, obrigou-me a tomar a árdua decisão de aceitar o pedido de uma formação política e de centenas e centenas de compatriotas, para me candidatar ao cargo de Presidente da República. Em tempo útil, enviei uma carta à direção do meu partido, PAIGC, manifestando a minha intenção", lê-se no texto.
O ex-governante não revelou o nome do partido que o convidou para ser o seu candidato presidencial, mas sublinhou que vai ao encontro com o destino, assumindo-se como candidato.
"Neste encontro com o destino, convido cada cidadão, cada voz deste país, cada comunidade, para juntos reconstruirmos a confiança entre os guineenses e relembrar que antes de qualquer bandeira, ideologia ou partido, somos uma só nação, um só povo, uma só esperança. Acredito que os guineenses não mais terão que emigrar a procura de emprego, saúde e escola de qualidade. As nossas forças de defesa e segurança, que tem a nobre missão de nos proteger, não mais terão de viver em condições deploráveis dentro de uma Guiné-Bissau democrática e desenvolvida", refere João Bernardo Vieira.
O anúncio de João Bernardo Vieira foi feito no dia em que Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, mesmo partido do ex-secretário de Estado de Transportes e Comunicações, vai depositar a sua candidatura no Supremo Tribunal de Justiça.
Por CFM
APU-PDGB e Nuno Nabiam abandonam API-Cabas Garandi
A Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) renunciou, esta segunda-feira (22.09) à sua integração à Aliança Patriótica Inclusiva (API-Cabas Garandi), através de uma carta endereçada ao presidente da coligação, Baciro Djá.
Na missiva a que a Rádio Capital FM teve acesso, assinada por Nuno Nabiam, presidente do Partido, APU-PDGB não justificou a decisão e limitou-se a informar que deixa a Aliança Patriótica Inclusiva, com "efeito imediato".
Na base desta decisão, apurou a CFM junto de fontes da API-Cabas Garandi, está o facto de Nuno Nabiam ter sido derrotado na votação interna para a escolha do candidato presidencial da coligação. Os membros daquela congregação de partidos escolheram Fernando Dias, em detrimento de Nabiam, que viu desta forma frustrada a sua intenção de concorrer ao mais alto cargo do país.
"Ele fez uma antecipação. Decidiu cessar a sua participação na API, antes da divulgação das resoluções da cimeira de líderes que ainda decorre. Sabe que, na resolução, vai constar os resultados da votação, em que até membros do seu partido não votaram nele", confidenciou à CFM uma fonte da Aliança Patriótica Inclusiva.
Por CFM
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