sábado, 26 de janeiro de 2013

Medicamentos de origem duvidosa vendidos na Guiné-Bissau
Cerca de 80 por cento das farmácias da Guiné-Bissau vendem medicamentos de origem duvidosa, a maioria vindos de países vizinhos como a Nigéria, a Gâmbia ou a Guiné-Conacri, denunciou um responsável do sector nesta sexta-feira.
Tudo porque na Guiné-Bissau não existe um laboratório de controlo dos medicamentos que são vendidos ao público, disse o secretário nacional da Associação dos Farmacêuticos da Guiné-Bissau, Ahmed Akdhar.
"O problema maior reside na origem dos remédios. A título de exemplo, no Senegal existem mais de dez depósitos de distribuição oficial de medicamentos e na Guiné-Bissau não há nenhum", revelou Akdhar, citado pela Agência de Notícias da Guiné-Bissau (ANG).
O país adiantou que dispõe de um Depósito Central de Compras de Medicamentos Essenciais (CECOMES) mas o recheio é produto de donativos e não é destinado à venda.
De acordo com Ahmed Akdhar outro dos problemas do setor é a falta de formação de pessoal farmacêutico, já que a maioria dos profissionais nem sequer sabe interpretar as receitas médicas
Ainda citado pela ANG, o responsável mostrou-se contra a propagação de postos de venda de medicamentos (sem qualquer controlo e fora das farmácias), um fenómeno que no vizinho Senegal foi extinto "há 30 anos".

Também em declarações à ANG o inspetor-geral de Saúde disse que a instituição tem falta de meios materiais e humanos para combater a venda ambulatória de medicamentos.

Benjamim Lourenço Dias disse que, como farmacêutico de profissão, tem consciência de que os medicamentos vendidos nas farmácias do país se encontram em mau estado de conservação, devido à falta da luz elétrica.+

1 comentário:

  1. Este problema de medicamentois vendidos nas famacias na Guine-Bissau, enquadra se na problematica por um lado da seguranca alimentar analisada pelo conceito amplo da materia e por outro na do controilo de qualidade em todos os sectores na vida socio-economica que e objecto de uma aboragem em curso ja ha cinco anos em todos os paises da UEMOA, na implementacao de um programa com o mesmo nome; Juristas e quadros de outras areas nacionais realisarm estudos nesta matertia, como consultores,.
    Este problema nao deve ser visto como um caso que so as farmacias ou os passeios das ruas da Guine-Bissau carcterisa, ele e uma consequencia de muitos outros problemas, nomeadamente, as carencias dos paises do terceiro principalmente a falta de quadros, e tambem a qualidade dos qiuadros existentes. Isso explica tudo, da pobreza a corupcao, factores estes que ameacam cada vez mais as consiencias nacionais como primeiro paco antes de se atacar as existencias dos proprios paises.
    A melhor forma de lutar contra este mal seria iniciar desde ja um combate sem tregua contra a pobreza da ignorancia.....

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