PAIGC E PRS FORA DAS ELEIÇÕES DE 23 DE NOVEMBRO
Pela primeira vez na história da Guiné-Bissau, os dois maiores partidos do país, a coligação PAI-TERRA RANKA liderada pelo PAIGC e o PRS foram impedidos de participar nas eleições gerais (legislativas e presidenciais) de 23 de Novembro de 2025.
O Supremo Tribunal de Justiça fez exactamente o que o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló lhe pediu, bloquear os seus principais adversários.
A coligação PAI-TERRA liderada por Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo (PAIGC) que venceu as últimas legislativas, mas cujo o governo foi derrubado por chefe de Estado Umaro Sissoco, não tem nenhum candidato, tanto nas legislativas e nem nas presidenciais. O Supremo Tribunal simplesmente rejeitou o seu dossiê, alegando prazo curto para analisar o referido dossiê.
Por sua vez, o lider do Partido da Renovação Social (PRS), Fernando Dias, legalmente eleito no congresso do partido, viu também o seu partido impedido de participar nas eleições legislativas, Dias pode apenas concorrer as presidenciais como candidato independente, sem apoio oficial do seu partido.
O partido PAIGC, fundada pelo pai da Nação, Amílcar Cabral e que deu independência a Guiné-Bissau, impedido de concorrer, acabou então por apoiar a candidatura independente de Fernando Dias.
O Tribunal admitiu apenas as candidaturas dos partidos aliados do Presidente, Umaro Sissoco Embaló.
Vários lideres da oposição, organização da sociedade civil e analistas políticos acusaram o Supremo Tribunal de Justiça de estar a cumprir a vontade do presidente da República Umaro Sissoco Embaló.
Meses antes do início da campanha eleitoral, o presidente da República explicou a imprensa internacional do país, nomeadamente a agência de notícias LUSA, televisão RTP e a rádio RDP África.
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