domingo, 27 de janeiro de 2013

Nas oportunidades infiltram oportunistas
Grandes empreendedores também se resultam daqueles que conseguem entender  a existência de diferenças entre oportunidades e oportunistas... E que ainda são capazes de  fazerem manobras para transformar ambos em vantagem... 

Porque afinal, as nossas vivências também são definidas de oportunidades e oportunistas. De obstáculos e de escolhas... Por onde varias vezes, a diferença pode estar na maneira como as oportunidades têm sido acolhidas, interpretadas e administradas.

Eu não me canso de avisar e repetir mediante formas diferentes de aconselhar, de que o optimismo é a melhor maneira de relacionarmo-nos na base de uma convivência saudável e fácil... Porque um pessimista sempre vê dificuldade em cada oportunidade alcançada, enquanto que um otimista consegue achar oportunidade, dentro de cada dificuldade encontrada.
E como nós sempre estamos em dificuldades, só devemos empenhar-se agarrando nas oportunidades que nos aparecem, sem oportunismo nem desperdício, de sabermos aproveita-las de maneiras a que elas possam servir o bem do país e para todos.

Porque se repararmos bem, nem sempre as pessoas felizes são mais felizardas de terem melhores oportunidades, muita das vezes, o segredo está em saberem fazer de melhor aproveito das oportunidades que lhes aparecem.

Nesta altura de governação em que a Guiné-Bissau se encontra, não é segredo para ninguém de que o marasmo do país é bem visível e tão preocupante. Numa conjuntura política nacional outrora bastante difícil de encontrar consensos, para tacitamente levar com que a vontade internacional aceite essa nova realidade irreversível.

Certo é que, os últimos entendimentos políticos, as assinaturas do pacto e o  acordo de transição, assim como o gesto do trio internacional que condecorou a cúpula de transição com o prémio Hon-Noris Causa, designado de "transição sem sangue".  Não deixam de ser neste momento, das grandes oportunidades a não desperdiçar. Por serem focos de luz ao fundo de túnel, sinalizando umas claridades que devem ser estimadas com mimo e consideração. Sob penas de estarmos a desprezar ocasiões oportunas que podem levar  na dura penalidade nos esforços diários para alcançar algumas facilidades no inevitável processo de transição em curso.

É importante entender que a oportunidade quando aparece nunca se perde. Ela pode é, ser desperdiçada ou mal aproveitada, pelo destino da qual ela for destinada. Mas ao ser assim, há sempre quem aparece no meio desse dividendo para aproveitar desse desperdício ou mal aproveitamento e, beneficiar dessa mesma oportunidade para o seu proveito próprio. - O chamado oportunista.

Um aproveitamento oportunista, que não só pode ser em ter no total ou parte dessa oportunidade na mão, mas já lhe basta ficar bem, se não ver ensombrado nos seus benefícios pessoais que a eventualidade de aproveitamento e uso devido dessa referida oportunidade aparecida lhe podia tirar.

É bom que estejamos atentos e de aprender com o nosso passado histórico... De não perdermos a memória para lembrar de tantas interferências oportunistas que nos fez desperdiçar de muitas oportunidades ou que nos fez aproveitar mal inúmeras oportunidades.

A vida é como quem anda de bicicleta, para ter equilíbrio tem que se movimentar sempre... Há uma força motriz que pode encaixar bem, tanto na razão individual como na razão de toda uma nação. Ou seja de ninguém ter obrigatoriedade de compreender tudo o que existe neste mundo, porque é impossível. Mas sim é, importante compreender o que se pode fazer e o que se deve realizar. 

Estimados irmãos, amigos leitores e caros compatriotas!
Gostava de terminar o nosso querido e interessante espaço de analise "Ponto di Mira" semanal, repetindo por outras palavras ao que sempre chamei atenção:
A estrada para o sucesso, nem sempre nos oferece uma linha recta... Nela, existem curvas chamadas fracasso...  Umas retas  confusas com quebra molas chamadas de amigos... E  faróis de advertência constante, difíceis de entender chamado povo.
Mas... Sempre ao deslocarmos com cuidado e determinação... Garantidos de um motor com perseverança... Com um seguro chamado verdade... Com respeito das regras de transito chamado constituição... E um bom motorista a dirigir essa viagem... Com o poder divino, chegaremos sempre ao destino sã e salvos... Ainda felizes e amigos.

Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa
Nota: Leia mais analises do PONTO DI MIRA, a partir do domingo de manhã da próxima semana. Até lá

1 comentário:

  1. Irmao, ai vai o meu contributo no teu artigo desta semana.
    Lougo nos primeiros momentos apos o 12 de Abril do ano passado, classifiquei a solucao proposta pela CEDEAO de mal necessario, como tal ela era preferivel ao recurso a violencia como maneira de tentar resover o problema com que o pais estava confrontado. Mas, nao deixei de sublinhar que o posicionamente do PAIGC estava errado, porque ele tinha como base uma solidariedade para com umas pessoas que nao olharam o interesse nacional. Por outro lado, fiz um apelo aos Guineenses de considerar a fase de transicao como um momento durante o qual todos devem estar impenhados para que as condicoes necessarias sejam reunidas par iniciar o processo de retorno a normalidade constitucional tao desejada por todos.
    Infelizmente depois de terem feito pagar o povo o custo de tanta miseria e sofrimento que os acontecimentos de 12 de Abril vieram agravar, por terem assumido atitudes encomendadas de fora por pessoas que nunca se preocuparam com a Guine-Bissau, mas que sempre sonharam com uma Guin Portuguesa, hoje, decidiram de sonhar acordados.
    Fazendo minhas as tuas palavras, o optimismo que nao gera violencia nem preconisa uma solucao que se apoia no recurso a meios radicais de defesa dos interesses de uma minoria que se considera intelectual e civilisada, como o faria o pessimismo que nao permite ver uma saida benefica para o que nos une, deve ser aceite e aproveitado.
    Devemos aceitar que o 11 de Abril pertence ao passado, o 12 esta feito, entao, junto vamos tentar fazer o que e possivel tentando consolidar o que a Guine-Bissau precisa, uma paz progressiva e cada vez mais efectiva sem saltar etapas neste dificil processo. ...

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