quinta-feira, 7 de março de 2013

Parlamento Guineense aprovou acordos de cooperação com dois países
O Parlamento da Guiné-Bissau aprovou nesta quarta feira 06 de Março, acordos de cooperação com a Guiné-Equatorial e de supressão seletiva de vistos com o Irão, disse Serifo Baldé, presidente da Comissão Especializada para as relações externas e cooperação.
Os dois documentos foram aprovados agora, depois de terem sido agendados, nas sessões anteriores, sem nunca terem sido discutidos.
Ao explicar as modalidades da implementação dos dois acordos, Serifo Baldé afirmou que, em relação ao acordo geral de cooperação com a Guiné-Equatorial, vai ser criada "uma grande comissão mista", pela qual irão passar as formalidades práticas do relacionamento entre os dois países.
A comissão mista, a ser criada em data a indicar, será co-presidida pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países e irá incidir em questões concretas da cooperação económica, social, técnica e científica, indicou Serifo Baldé.
O acordo com o Irão irá permitir a supressão de vistos de entrada nos dois países para portadores de passaportes de serviço e diplomático, podendo os cidadãos dos dois países viajar com esses documentos e permanecer durante 30 dias renováveis mediante um pedido formal.
O presidente da comissão especializada do Parlamento guineense para as relações externas e cooperação entende que os dois acordos irão trazer vantagens significativas para a cooperação entre a Guiné-Bissau e Guiné-Equatorial e ainda entre a Guiné-Bissau e o Irão.

Atualmente Bissau e Malabo não têm relações a nível de embaixadores, mas foi aquando da cimeira da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) na capital guineense, em julho de 2006, que o próprio presidente Teodoro Obiang N'Guema solicitou o obteve o estatuto de membro observador da comunidade lusófona.
A Guiné-Bissau e o Irão têm vindo a estreitar as relações. Em finais de 2010 Bissau nomeou Jaime Tcherno Djaló como seu primeiro embaixador em Teerão e em Janeiro deste ano o Irão enviou Seeyed Khalil Sadati Amiri como seu representante em Bissau, embora com residência na Guiné-Conacri.
Lusa - 07 de Março de 2013

1 comentário:

  1. Espero que estes dois acordos assinados no parlamento traga algo positivo em prol da nossa Guiné-Bissau como disse o senhor Serifo Baldé,presidente da Comissão Especializada para as relações externas e cooperação.
    Embora tenho umas duvidas,já que a nossa diplomacia sempre nos traiu.
    Por exemplo ter uma embaixada na Teerão até pode ser absurdo,porque os Guineenses neste País Asiático contam-se nos dedos,por isso a nossa diplomacia devia apostar mais numa diplomacia económica assim a nossa Guiné-Bissau sairá muito a ganhar com estes Países.
    Há que apostar mais numa politica/diplomacia económica e escolher pessoas certas nos lugares certos e não as pessoas que apenas sabem assinar os passaportes para os seus negócios ilícitos que as nossas representações diplomáticas já nos habituou infelizmente.

    Nha mantenhas

    ResponderEliminar

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público