terça-feira, 23 de abril de 2013

A Guiné Bissau está refém dos interesses de cem pessoas

Joaquín González-Ducay
Chefe da delegação da UE pede eleições, para que ‘povo pacífico e trabalhador’ deixe de ter medo e volte a ter voz

O embaixador Joaquín González-Ducay realça que só com um governo de unidade nacional saído de eleições livres, a Guiné Bissau pode avançar e deixa claro que a União Europeia e outros parceiros estão disponíveis para auxiliar a realização do escrutínio ainda este ano.

As recentes acusações por narcotráfico e a algumas altas figuras da Guiné-Bissau podem abrir uma nova fase, acredita o embaixador González-Ducay, que deixa também claro que a EU suspendeu a cooperação com o governo de Transição e decretou sanções, mas mantém o apoio cerca de trinta projetos no terreno.

O representante de Bruxelas em Bissau, entrevistado pela RDP África, diz que só um governo de unidade nacional pode enfrentar os desafios que se levantam à reorganização do país e garante que tanto a UE como outros atores da comunidade internacional estão disponíveis para ajudar um executivo legítimo.

O embaixador Joaquín González-Ducay reconhece que o diálogo com as autoridades de Transição é fraco, mas garante que são fortes os contactos com as forças políticas e com a sociedade civil na Guiné-Bissau.
RDP África - 22 de Abril de 2013

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