sexta-feira, 5 de abril de 2013

Estado-maior reagiu a rumores de instabilidade no país

António Indjai - CEMGFA
Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau reagiu esta  quinta-feira (04/04/13), sobre rumores que circulam na praça pública, em Bissau, de que há perigos para actos de instabilidade no país.
António Indjai desmente tais especulações e diz que não passa de “má fé” de pessoas que qualificam de “malfeitores”, cujas intenções é perturbar a paz na Guiné-Bissau.

Segundo o chefe das forças armadas: “ Como sabem, aproxima-se a campanha de caju, e há pessoas que sabiam que no ano passado a castanha de caju foi mal comercializado e ficaram contentes, porque não querem uma Guiné melhor. São estas pessoas que estão a criar situações para que os comerciantes e empresários possam abdicar da presente campanha de caju e fazer-se voltar a crise”.

O general, António Indjai dizia que não se pronunciaria de que pessoas se tratam, mas acabou por apontar uma delas, momentos depois. Trata-se de um cidadão Holandês Jan Van Maanen (Yang de Mavegro), que o chefe de estado-maior acusa de promover informações de instabilidade em conivência com alguns no estrangeiro, mas sem os referir.

Yang, empresário Holandês a operar já a décadas na Guiné-Bissau, foi procurado por ordens do estado-maior, para ser ouvido sobre estes “boatos”, segundo os quais, “há perigos para actos de instabilidade”.

Nestes dias as patrulhas das forças da missão da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental na Guiné-Bissau, ECOMIB intensificou-se, mas o general, António Indaji desdramatiza receios, afirmando que estas movimentações dos militares é justamente para saber o que passa no terreno e garantir a maior segurança.

“A comunidade internacional está presente a constatar, sobretudo o representante da ONU no país, José Ramos Horta a ouvir e constatar” e “sabe ele próprio, dos que estão a criar essa situação”, declarou Indjai que exorta Ramos Horta a chamar atenção destas pessoas, porque não vão admitir que ninguém perturbasse o país.

António Indjai assegurou aos guineenses a “ficarem tranquilas nas suas casas e que cada qual pode fazer o seu trabalho conforme quiser”, pois “há paz e estabilidade no país”.
Radio Sol Mansi - 04 de Abril de 2013

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