quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ramos-Horta ganhou simpatia com alguns membros do governo de transição guineense

O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau afirmou na quarta-feira (10 de Abril) "simpatizar" com membros do governo guineense que estão a fazer "o melhor" que podem para manter o país de “pé”. 

José Ramos Horta, que se encontra na Cidade da Praia, em Cabo Verde, para uma visita de menos de 48 horas para debater a questão da Guiné-Bissau, não adiantou nomes, destacando unicamente que alguns membros do actual governo de transição guineense foram "empurrados" pela comunidade internacional para os cargos que ocupam após o golpe de Estado de Abril de 2012.

"Simpatizo com um grupo de políticos guineenses que foram chamados, alguns deles empurrados, para participarem num governo de transição. Há uns que estão a fazer o melhor que podem e sofrem pressões de todo o lado, mesmo dos militares e até da comunidade internacional", afirmou Ramos-Horta. 

Lembrando que algumas organizações, como a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a União Europeia (EU), aplicaram sanções e cortaram os apoios financeiros à Guiné-Bissau. "Nem há dinheiro para o orçamento do Estado", disse Ramos-Horta referindo-se que o executivo de Rui Barros está "descapitalizado".

"O governo está descapitalizado, não tem dinheiro para pagar aos funcionários, para pagar a importação de medicamentos ou a merenda escolar. É por isso que simpatizo com alguns, que tentam fazer o melhor pelo seu país", afirmou, admitindo, porém, estar "triste e preocupado" pelo deteriorar da situação. 
Angola Press - 11 de Abril de 2013

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público