quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Governo negoceia funcionamento da central elétrica da capital até final do ano

O Governo de transição da Guiné-Bissau está a negociar combustível que garanta o funcionamento da central elétrica da capital até final do ano, mas "haverá sempre falhas", disse hoje o porta-voz governamental, Fernando Vaz, à agência Lusa.

As dificuldades de fornecimento de combustível têm agravado o "apagão" crónico nos últimos três meses, motivando queixas de utentes que até já se organizaram numa comissão.

Fernando Vaz referiu à agência Lusa que o Governo de transição deu uma garantia de 150 milhões de francos CFA (cerca de 230 mil euros) para melhorar o fornecimento durante este mês e "está a negociar o fornecimento até final do ano".

O porta-voz do Governo de transição refere que a situação será melhor que nos últimos três meses, mas "haverá sempre falhas".

"Iremos fornecer alguma parte da cidade, outra irá estar no escuro, mas isso é o habitual, é o que feliz ou infelizmente a nossa gente já está habituada", referiu.

Uma rede obsoleta, geradores que precisam de manutenção e uma empresa de Eletricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB) a precisar de saneamento, são os obstáculos apontados por Fernando Vaz.

"Herdámos este problema: durante 40 anos de independência é cíclico e quase endémico", acrescentou.

Para o porta-voz, "hoje pretende-se, como que por magia, que se resolva um problema estrutural que não se conseguiu resolver durante estes anos todos".

Fernando Vaz referiu que o Governo de transição está ainda a tentar implementar dois projetos de centrais fotovoltaicas, com potências de 10 e cinco megawatt, por forma a baixar o preço da energia, que aponta como um dos mais elevados da subregião africana e até do mundo.
Lusa - 27 de Agosto de 2013

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