quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Portugal, os sírios e a opacidade guineense

O caso do incidente com o voo da TAP continua a ser tratado na Guiné-Bissau com a maior opacidade. Mesmo sem ir ao extremo de considerar como “terrorismo” a ordem (melhor, a exigência) dada a um avião da TAP para transportar até Lisboa 74 sírios com passaportes falsos, o que redundou num incidente diplomático grave, a forma como Bissau tem tratado do problema suscita as maiores dúvidas. Suka Ntchama, o ministro do Interior que deu a ordem, foi ouvido pelo Ministério Público guineense e continua, apesar de ter posto o cargo à disposição, a mandar no ministério. E, ontem, um homem de 51 anos, comerciante, que havia sido detido por suspeita de ser o responsável pela ida dos 74 sírios para a Guiné, foi posto em liberdade sem explicações. O Governo português insiste que tudo isto é “absolutamente inaceitável”. Mas em Bissau o protesto parece não ter eco.
Publico - 25 de Dezembro de 2013

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