Paulo Gomes formaliza candidatura e avisa que o país está sob ameaça
Paulo Gomes admitiu, esta quinta-feira, 6 de Fevereiro, que a Guiné-Bissau está sob ameaça, numa alusão às esperadas reformas no sector da Defesa e Segurança.
O candidato independente às Presidenciais falava à PNN após a cerimónia de deposição da sua candidatura junto do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Paulo Gomes afirmou que é o «melhor candidato» para ajudar e apoiar o próximo Primeiro-ministro a arquitectar uma reforma com recursos, nomeadamente equipar as Forças Armadas guineenses e permitir-lhes proteger a Guiné-Bissau.
«Este país está em perigo, está sob ameaça. É claro que o foco até então reside em como reformar as Forças Armadas para que sirvam a democracia», disse o candidato independente à entrada do SupremonTribunal de Justiça, acompanhado por militares e apoiantes.
Para Paulo Gomes é preciso criar umas «Forças Armadas especiais, com capacidades e agilidades, para se colocar a Guiné-Bissau no mapa».
O antigo economista do Banco Mundial entende que tem uma «dívida» para com o país e, por isso, solicitou ao povo guineense que lhe dê a oportunidade de pagar essa dívida e liderar os destinos do país, colocando-o na senda internacional rumo à prosperidade.
Na mesma linha, Paulo Gomes disse querer restaurar a imagem de que a Guiné-Bissau já desfrutou, para que seja um país protagonista na sub-região e com um papel fundamental na transformação de África em geral.
O candidato às Presidenciais sublinhou ainda que é urgente mudar o estado da nação guineense: «A nossa janela de oportunidades está quase a fechar, acredito que os guineenses e a comunidade internacional estão ainda disponíveis para dar uma última oportunidade, para que este país seja libertado para o futuro», afirmou.
«Há um défice de diálogo neste país. Não existe uma visão que os cidadãos possam seguir sendo optimistas. Nós devemos criar uma nação optimista», assegurou.
«Quando vencer as eleições não haverá perdedor pois todos nós iremos ganhar. Irei criar as condições para que toda gente possa participar, de uma forma dinâmica, na transformação da Guiné-Bissau», concluiu Paulo Gomes.
PNN - 07 de Fevereiro de 2014
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