Na mesma carta datada de 27 de Fevereiro de 2014, o movimento pede que figurais relacionadas com a transição, nomeadamente Presidente de Transição e o Primeiro-ministro, se engajem firme e manifestamente o seu distanciamento do processo devido o “compromisso expressamente assumido” no passado de não se candidatarem a estas eleições de 13 de Abril, eleições imediatas à Transição.
Esta organização que congrega uma plataforma de organizações da sociedade civil alerta a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), União Africana, Nações Unidas e as instituições nacionais, em especial o Supremo Tribunal da Justiça sobre a necessidade de respeito escrúpulo dos comprometimentos adoptados durante a transição, “instrumentos indispensáveis para que o processo decorra com maior tranquilidade”, referiu o movimento em carta aberta.
Contudo, a organização chama ainda atenção para o que considera “ surgimento de sinais preocupantes de violações de compromissos de transição” por parte de alguns actores de transição, bem como a tentativa de associar algumas organizações da sociedade civil como “mentores de violações dos referidos acordos”, concluiu.
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