Com a morte do Koumba, CPLP pede a calma na Guiné-Bissau
Encorajamos os guineenses a manterem a calma e irem a votos com a consciência tranquila e dever cumprido», disse Murade Murargy à Lusa após receber na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Lisboa, o ministro da saúde de Moçambique, Alexandre Jaime Manguele.
Lamentando a morte do ex-chefe de Estado guineense, Murargy reiterou que «o povo guineense tem de manter a calma para levar a cabo este processo eleitoral de forma muito civilizada e ordeira».
«Ele era uma peça importante no processo, se estivesse vivo havia de manter a mesma serenidade» dos restantes atores políticos da Guiné-Bissau, afirmou.
A Guiné-Bissau vive um período de campanha eleitoral com vista às eleições gerais de 13 de abril, sucessivas adiadas desde o ano passado, que será o primeiro ato eleitoral desde o golpe de Estado de abril de 2012.
Três dias de luto
Entretanto, o governo de transição da Guiné-Bissau propôs hoje ao Presidente da República interino, Serifo Nhamadjo, que sejam decretados três dias de luto nacional pela morte de Kumba Ialá, anunciou fonte do executivo.
«O governo decidiu que devem ser decretados três dias de luto nacional. A proposta de decreto será submetida de imediato ao presidente», referiu Aristides Ocante, ministro de Estado, no final de uma reunião extraordinária do conselho de ministros.
Segundo o governante, a data do luto será definida no decreto a assinar por Serifo Nhamadjo, possivelmente ainda hoje.
«Ninguém politize a morte de Kumba»
Já o representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, apelou para que não haja nenhum aproveitamento político da morte do ex-Presidente Kumba Ialá, provocada por uma crise cardíaca.
«É preferível que ninguém politize a morte de Kumba», referiu hoje aos jornalistas.
TVI24 04 de Abril de 2014
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