União Africana fim do conselho executivo em Malabo
Fim dos trabalhos preparatórios da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, que tem lugar entre 26 e 27 de Junho em Malabo, capital da Guiné Equatorial
Agricultura e segurança alimentar, são o mote desta vigésima-terceira Cimeira de Chefes de Estado e de governo da União Africana, cujo objectivo é delinear estratégias para acabar com a fome em África até 2025.
Dos países lusófonos está confirmada para já a presença do vice-presidente de Angola Manuel Vicente, do primeiro-ministro moçambicano Alberto Vaquina e do chefe da diplomacia de Cabo Verde Jorge Borges.
O presidente são-tomense Manuel Pinto da Costa e o recém eleito presidente guineense José Mário Vaz, são igualmente aguardados em Malabo.
Joaquim Espírito Santo, director para África e Médio Oriente junto do Ministério das Relações Exteriores de Angola, mostra a sua "satisfação" pela readmissão da Guiné-Bissau e do Egipto na organização pan-africana, após eleições em ambos os países, que abrem caminho à estabilidade e retoma da legalidade constitucional.
Estes dois países "estão em condições de poderem retomar o seu lugar, retomar o seu espaço nesse concerto africano" afirmou o diplomata do MIREX.
Já quanto a um evenutal regresso de Angola à Guiné-Bissau, após a retirada da MISSANG na sequência do golpe de estado militar de 12 Abril 2012, Joaquim Espírito Santo reitera que "Angola estará naturalmente disponível, desde que as autoridades da Guiné-Bissau solicitem, Angola poderá voltar a dar o seu apoio".
O diplomata angolano António Tété, embaixador da União Africana junto da ONU declara por sua vez que "a prioridade é a agenda África 2063 (quando se assinala o centenário da criação da Organização de Unidade Africana, transformada em União Africana em 2001) como vamos resolver os nossos problemas...a nível de infraestruras e da livre circulação de pessoas".
RFI 25 de Junho de 2014
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