quinta-feira, 24 de julho de 2014

União Africana quer missão internacional para dar ajuda urgente à Guiné-Bissau

O representante da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, Ovídio Pequeno, defendeu quarta-feira a realização de uma missão conjunta de organizações internacionais para aquele país lusófono que considera necessitar de ajuda urgente.

"Por mais vontade que o Governo tenha, se não for dada a ajuda necessária, não conseguirá resolver os problemas profundos de que padece um pais onde o Estado quase deixou de existir", referiu.  


Ovídio Pequeno falava durante a X cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada em Dili, Timor-Leste, pedindo apoio para as autoridades guineenses eleitas este ano, após o golpe de Estado de Abril de 2012.  

O representante da UA enfatizou "a necessidade de os parceiros internacionais, nomeadamente a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a CPLP, as Nações Unidas, a União Africana, a União Europeia e a Organização Internacional da Francofonia, levarem a cabo mais uma missão conjunta" no país.   

A missão deverá ter como objectivo, analisar com o novo Governo de Bissau as prioridades urgentes e perspectivar a preparação da conferência internacional de doadores, prevista para este ano.  

A missão "poderá ser aproveitada para fazer uma análise profunda, em conjunto com as autoridades nacionais, sobre a transformação da ECOMIB depois da expiração do seu mandato em finais de 2014", acrescentou.   

A ECOMIB é um contingente militar de 700 elementos da África Ocidental estacionado na Guiné-Bissau, no âmbito da CEDEAO, para pacificação do país após o golpe de 2012.  

"Ao mesmo tempo que lançamos um veemente apelo à comunidade internacional, aos nossos parceiros para uma ajuda mais célere à Guiné-Bissau, é imperioso desafiar os próprios guineenses a um entendimento, a um sentido de responsabilidade e de patriotismo na defesa dos interesses superiores da Nação", sublinhou Ovídio Pequeno. 
Angop 24 de Julho de 2014

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