segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Alterações climáticas poderão minar todos os esforços empreendidos pelas nações 

As alterações climáticas poderão minar todos os esforços empreendido pelas nações criando grande problema da ordem económica, social e ambiental.
No discurso de Barros Bacar Banjai, Secretário de Estado do Ambiente da Guiné-Bissau, na Conferencia das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Lima, Peru, em 12 de Dezembro de 2014, garantiu que o país está comprometido a partir do Rio de Janeiro em 1992, para combater conjuntamente os efeitos negativos das mudanças climáticas sobre a vida em nosso planeta Terra.

A Guiné-Bissau, com cerca de 90 ilhas faz parte do grupo de países menos desenvolvidos e pequenos estados insulares em desenvolvimento. A agricultura é praticada em águas de chuva pela maioria da população, e pesca são as mais importantes atividades econômicas, contribuindo para cerca de 60% do PIB. Esse status biofísico e socioeconômico especial dá ao país característica altamente vulneráveis do ponto de vista climático.
Quebra significativa de precipitação e séries hidrométrico, erosão costeira e intrusão de água salgada tem as principais consequências da degradação da terra e recursos relacionados, incluindo as florestas e dos recursos hídricos, ou seja, áreas fluxo molhada e redução de alguns rios e lagos. Chuvas irregulares e temperaturas em elevação são os eventos climáticos extremos que aumentam a vulnerabilidade do país, anunciou o responsável do ambiente. 
Bacar Banjai, indicou que o país sofreu impacto dos efeitos adversos das alterações climáticas em todos os setores produtivos da vida nacional, particularmente a agricultura, as pescas e economia marítima, bem como ecossistemas naturais. Prevendo enumerar a queda de 36% na produção de alimentos, já anunciada para a campanha deste ano, com aprofundamento da causa de insegurança alimentar, desnutrição, perda de biodiversidade e aumento do risco de doenças endêmicas, incluindo os relacionados com a água, como a cólera, a malária e diarreia.
O ambientalista sublinhou que, é impossível falar agora de desenvolvimento sustentável sem se engajar na luta
contra as  alterações climáticas.
Para fazer isso, adiantou que, Guiné-Bissau tem feito esforços internamente para se tornar resistentes aos efeitos da mudança climática, entre outros, fortalecendo e ampliando seu Sistema Nacional de Áreas Protegidas, terra e mar, incluindo na presente ordem de 12% do país a partir de aqui duas vezes, em 2020, a elaboração de uma Estratégia Nacional como uma contribuição para a mitigação de Gases de Efeito Estufa, a dimensão esforço de integração ambiental nas políticas públicas, promoção e
introdução da educação ambiental nos currículos escolares e na preparação da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável, a influenciar o desenvolvimento socioeconómico baseado nos paradigmas ambientalmente.
Para fortalecer e ampliar estas iniciativas nacionais, que podem ser classificados e devidamente integrados no âmbito dos compromissos assumidos em contribuições nacionais (INDC) para Novo Plano Clima 2015, irá limitar o nível de temperatura abaixo de 2 ° C, Guiné -Bissau na sequência da comunidade internacional com o desenvolvimento da adaptação programa de ação nacional, ações de mitigação adequadas a nível nacional, a Estratégia de Desenvolvimento para o Baixo Carbono mecanismo de acompanhamento e avaliação.
O governante exortou que em poucos anos, se não forem tomadas medidas adequadas, se não agirem com a urgência necessária, pode ser tarde demais para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, porque de acordo com a temperatura global científica pode exceder 1,5 graus Celsius. Nesta perspetiva perigosa, as zonas costeiras (lhas), o santuário do eco região, irá desaparecer, na medida em que não têm o tempo e a capacidade de adaptação para enfrentar o aumento do nível do mar.
Com tudo, o membro do governo aponta como prioridade fundamental necessária, para a África e os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, que devem receber apoio imediato e adequado para a implementação de planos nacionais de adaptação através de audiência baseada em recursos públicos adicionais, bem como mitigação.
Disse ele, a comunidade internacional, especialmente os países mais desenvolvidos, devem reforçar o seu compromisso político para a nova agenda do clima, respeitar os compromissos assumidos em Copenhaga, e dar-PRIORIDADES adaptação países em desenvolvimento, com destaque para os Pequenos Estados Insulares e Países Menos Desenvolvidos.
As autoridades ambientais de Bissau, apoiam fortemente todos as ações previstas na Plataforma Durban, deve prestar especial atenção para as obrigações de aplicar execução adequado, previsível e sustentável, a fim de facilitar a plena participação dos países africanos no esforço global para alcançar os objetivos da convenção sobre a adaptação e mitigação.
O Secretario de Estado do Ambiente disse esperar que a Conferência de Lima vai trazer um projecto de texto forte e ambicioso, com objectivos quantificados e bem enquadrado legalmente, usando base fundamental para um acordo em 2015, em Paris.
Para terminar, Barros Bacar Banjai, alertou aos participantes que, “o tempo não é o discurso! É hora de agir!”
Lai Baldé/Rispito.Com, 12 de Janeiro de 2015

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