Alterações climáticas poderão minar todos os esforços empreendidos pelas nações
As alterações climáticas poderão minar todos os esforços empreendido pelas nações criando grande problema da ordem económica, social e ambiental.
No discurso de Barros Bacar Banjai, Secretário de Estado do Ambiente da Guiné-Bissau, na Conferencia das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Lima, Peru, em 12 de Dezembro de 2014, garantiu que o país está comprometido a partir do Rio de Janeiro em 1992, para combater conjuntamente os efeitos negativos das mudanças climáticas sobre a vida em nosso planeta Terra.
A Guiné-Bissau, com cerca de 90 ilhas faz parte do grupo de países menos desenvolvidos e pequenos estados insulares em desenvolvimento. A agricultura é praticada em águas de chuva pela maioria da população, e pesca são as mais importantes atividades econômicas, contribuindo para cerca de 60% do PIB. Esse status biofísico e socioeconômico especial dá ao país característica altamente vulneráveis do ponto de vista climático.
Quebra significativa de precipitação e séries hidrométrico, erosão costeira e intrusão de água salgada tem as principais consequências da degradação da terra e recursos relacionados, incluindo as florestas e dos recursos hídricos, ou seja, áreas fluxo molhada e redução de alguns rios e lagos. Chuvas irregulares e temperaturas em elevação são os eventos climáticos extremos que aumentam a vulnerabilidade do país, anunciou o responsável do ambiente.
Bacar Banjai, indicou que o país sofreu impacto dos efeitos adversos das alterações climáticas em todos os setores produtivos da vida nacional, particularmente a agricultura, as pescas e economia marítima, bem como ecossistemas naturais. Prevendo enumerar a queda de 36% na produção de alimentos, já anunciada para a campanha deste ano, com aprofundamento da causa de insegurança alimentar, desnutrição, perda de biodiversidade e aumento do risco de doenças endêmicas, incluindo os relacionados com a água, como a cólera, a malária e diarreia.
O ambientalista sublinhou que, é impossível falar agora de desenvolvimento sustentável sem se engajar na luta
contra as alterações climáticas.
Para fazer isso, adiantou que, Guiné-Bissau tem feito esforços internamente para se tornar resistentes aos efeitos da mudança climática, entre outros, fortalecendo e ampliando seu Sistema Nacional de Áreas Protegidas, terra e mar, incluindo na presente ordem de 12% do país a partir de aqui duas vezes, em 2020, a elaboração de uma Estratégia Nacional como uma contribuição para a mitigação de Gases de Efeito Estufa, a dimensão esforço de integração ambiental nas políticas públicas, promoção e
introdução da educação ambiental nos currículos escolares e na preparação da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável, a influenciar o desenvolvimento socioeconómico baseado nos paradigmas ambientalmente.
Para fortalecer e ampliar estas iniciativas nacionais, que podem ser classificados e devidamente integrados no âmbito dos compromissos assumidos em contribuições nacionais (INDC) para Novo Plano Clima 2015, irá limitar o nível de temperatura abaixo de 2 ° C, Guiné -Bissau na sequência da comunidade internacional com o desenvolvimento da adaptação programa de ação nacional, ações de mitigação adequadas a nível nacional, a Estratégia de Desenvolvimento para o Baixo Carbono mecanismo de acompanhamento e avaliação.
O governante exortou que em poucos anos, se não forem tomadas medidas adequadas, se não agirem com a urgência necessária, pode ser tarde demais para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, porque de acordo com a temperatura global científica pode exceder 1,5 graus Celsius. Nesta perspetiva perigosa, as zonas costeiras (lhas), o santuário do eco região, irá desaparecer, na medida em que não têm o tempo e a capacidade de adaptação para enfrentar o aumento do nível do mar.
Com tudo, o membro do governo aponta como prioridade fundamental necessária, para a África e os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, que devem receber apoio imediato e adequado para a implementação de planos nacionais de adaptação através de audiência baseada em recursos públicos adicionais, bem como mitigação.
Disse ele, a comunidade internacional, especialmente os países mais desenvolvidos, devem reforçar o seu compromisso político para a nova agenda do clima, respeitar os compromissos assumidos em Copenhaga, e dar-PRIORIDADES adaptação países em desenvolvimento, com destaque para os Pequenos Estados Insulares e Países Menos Desenvolvidos.
As autoridades ambientais de Bissau, apoiam fortemente todos as ações previstas na Plataforma Durban, deve prestar especial atenção para as obrigações de aplicar execução adequado, previsível e sustentável, a fim de facilitar a plena participação dos países africanos no esforço global para alcançar os objetivos da convenção sobre a adaptação e mitigação.
O Secretario de Estado do Ambiente disse esperar que a Conferência de Lima vai trazer um projecto de texto forte e ambicioso, com objectivos quantificados e bem enquadrado legalmente, usando base fundamental para um acordo em 2015, em Paris.
Para terminar, Barros Bacar Banjai, alertou aos participantes que, “o tempo não é o discurso! É hora de agir!”
Lai Baldé/Rispito.Com, 12 de Janeiro de 2015
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