terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

UE disponibiliza 1,5 ME para projetos no setor do caju na Guiné-Bissau

A União Europeia (UE) vai disponibilizar 1,5 milhões de euros para projetos que visem "melhorar os rendimentos dos pequenos produtores de caju" na Guiné-Bissau, de acordo com documentação do processo a que a agência Lusa teve acesso.
"O montante global indicativo disponibilizado é de 1,5 milhões de euros", refere-se no convite à apresentação de propostas.


O dinheiro será distribuído por três áreas de intervenção, no âmbito das quais se podem enquadrar as candidaturas.

Um total de 700 mil euros será disponibilizado para projetos de apoio aos pequenos produtores que tenham como objetivo melhorar a produtividade e a qualidade da produção.

O mesmo valor está destinado a ações de integração dos pequenos produtores na cadeia de valor, promoção do processamento local e integral do caju e melhoria da capacidade de gestão das organizações do sector.

Haverá ainda uma parcela de 100 mil euros para candidaturas que visem a melhoria do quadro jurídico que rege o sector do caju.

Os projetos podem ser apresentados até 31 de março e a assinatura de contratos está prevista para 04 de maio - sendo que toda a documentação pode ser consultada na Internet.

Este apoio financeiro ao setor do caju faz parte do programa Ações Integradas em Nutrição e Desenvolvimento Agrícola (EU-AINDA).

Trata-se de uma estratégia justificada com o facto de a Guiné-Bissau apresentar "níveis elevados de pobreza associados à insegurança alimentar e nutricional".

"Os mais recentes indicadores nacionais apontam para 20% dos agregados familiares rurais em situação de insegurança alimentar" e "27% das crianças (uma em cada cinco, com menos de cinco anos) em situação de desnutrição crónica", descreve a documentação da UE.

A UE pretende que os projetos a apoiar contribuam para alcançar o objetivo "Fome Zero" da Aliança Global para a Iniciativa e Resiliência (AGIR) na região do Sahel e da África Ocidental.

Ou seja, as metas consistem em "reduzir a insegurança alimentar crónica na região e desenvolver a resiliência das populações mais vulneráveis", conclui.
Lusa, 10 de Fereiro de 2015

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