Guiné-Bissau quer coligação positiva para obter resultados rápidos
O Ministro da Economia e das Finanças afirmou ontem que Guiné-Bissau quer coligação positiva para obter resultados rápidos e que as promessas financeiras para apoiar o desenvolvimento do país nos próximos cinco anos devem chegar nos próximos meses.
Geraldo Martins discursou quarta-feira 25 de Junho na sede da ONU, sublinhou que, a Comissão da Consolidação da Paz das Nações Unidas deverá dar US$ 10 milhões, uma parte dos US$ 1,5 mil milhões prometidos pela comunidade internacional na Mesa Redonda de Bruxelas.
“Alguns dão indicações de que podemos contar já com apoios específicos já nos próximos tempos, em 2015 ainda e em 2016, como é o caso da Comissão de Consolidação da Paz. Há outros, cujos fundos vão entrar mais tarde. Disse Martins.”
Martins defende a necessidade de haver coligação positiva em relação à Guiné-Bissau, os resultados vão ser vistos muito rapidamente em termos de consolidação da paz, do diálogo político e da estabilidade do país. Estes são fundamentais para que possam finalmente entrar numa fase de crescimento económico sustentado e de progresso social para as populações, de uma nova Guiné-Bissau. É o seu desejo e acredita que é possível com o apoio de todos e dos parceiros internacionais alcançar as metas.
No encontro, o vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, disse que baixaram os investimentos internacionais para as áreas de Estado de direito e setores de segurança e instituições políticas para os países no período pós-conflito, os desafios comuns do grupo de nações revelam-se ao mesmo tempo nas frentes económica, social, cultural e política.
A recomendação aos líderes desses Estados é que criem oportunidades económicas, invistam em jovens e impulsionem o poder social e económico criativo das mulheres.
Geraldo Martins participou na reunião anual dos Parceiros do Fundo da ONU de Consolidação da Paz. O Brasil é o presidente da estratégia para a paz na Guiné-Bissau.
Lai Baldé/Rispito.com, 26 de Junho de 2015
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