quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Djurtus recebido com festejos em Bissau

A seleção da Guiné-Bissau regressou ao país depois de ter sido eliminada da Taça das Nações Africanas em futebol e foi recebida em festa por milhares de guineenses, entre os quais o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló.
O chefe do Governo deslocou-se ao aeroporto internacional de Bissau, onde, mal aterrou o avião alugado para trazer os jogadores, saudou pessoalmente todos os elementos da caravana guineense que esteve no Gabão para lhes prometer "mais apoios para o futuro".
A Guiné-Bissau inicia, em junho, a campanha para o apuramento para a próxima CAN a disputar, em 2019, nos Camaões, integrando o grupo K, juntamente com Moçambique e Zâmbia.
Num ambiente de festa, com milhares de adeptos que se fizeram ao aeroporto, com bandeiras, camisolas das cores da Guiné-Bissau e cachecóis, os jogadores foram recebidos de forma entusiástica e acompanhados até ao hotel onde foram mudar de roupa para seguirem para um jantar no palácio da presidência.

O chefe do Estado guineense, José Mário Vaz, fez questão de receber e agradecer pessoalmente a seleção pela sua prestação na CAN, onde empatou um jogo, diante do Gabão, e perdeu dois, diante dos Camarões e do Burkina-Faso, respetivamente.
Uma fonte da presidência disse à agência Lusa que, por decisão do Governo, o presidente guineense vai condecorar "oportunamente" os jogadores da seleção.
O selecionador guineense, Baciro Candé, era um homem contente pela prestação da equipa nacional, mas também pelo apoio na partida e agora na receção, o que disse, demonstra que todo o povo "está mobilizado à volta da seleção".
Candé afirmou que, na sua opinião, a seleção representou "de forma condigna" a bandeira da Guiné-Bissau, mesmo tendo pela frente países com mais experiencia e traquejo na alta-roda do futebol africano.
"Sem vacilar e sem ter medo de ninguém conseguimos fazer um excelente trabalho e um excelente campeonato", indicou o selecionador guineense, que diz apostar no futuro da seleção.
Apesar de a Guiné-Bissau não ter vencido nenhum jogo, Catió Baldé, diretor executivo da seleção, classificou de "muita positiva" a participação do país na CAN e disse esperar por um "futuro risonho", desde que o Estado invista mais no futebol.
Catió Baldé apela para que a seleção tenha a sua autonomia financeira para que os responsáveis possam implementar as ideias retidas com esta primeira participação numa fase final da Taça das Nações Africanas em futebol.
Rispito.com/Lusa, 25-01-2017

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público