Inconformados com crise política na Guiné-Bissau acusam comunidade internacional de passividade
A margem de um comício popular, organizado em Bissau, o porta-voz do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados com a crise política, Sumaila Djaló, afirmou que a atuação da comunidade internacional "apenas permite ao Presidente ganhar tempo".
"A comunidade internacional não pode ter o povo da Guiné-Bissau a sofrer com um regime anticonstitucional da República e não se posicionar de forma clara. Está a brincar com o povo da Guiné-Bissau", defendeu Sumaila Djaló.
O porta-voz apontou o dedo à Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) e à representação da ONU em Bissau, para as acusar de "falta de posição clara" perante a crise guineense.

Sobre as informações que circulam no país, indicando que o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, teria entregado ao Presidente guineense o pedido de demissão do cargo, o porta-voz dos Inconformados disse que a saída de Embaló "por si só não resolve o problema".
"Se o 'Jomav' quiser demitir o seu Governo que o demita. Mas o problema é o Presidente, que deve demitir-se para irmos a eleições gerais antecipadas, em 2018", notou Djaló, referindo-se a José Mário Vaz pelo nome pelo qual é conhecido no país.
Os Inconformados, constituídos na sua maioria por jovens dos liceus e das universidades de Bissau, prometem realizar um comício popular na próxima sexta-feira, "para continuarem a exigir a renúncia do Presidente" da República, sublinhou Sumaila Djaló.
Rispito.com/Lusa. 13-01-2018
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