terça-feira, 12 de junho de 2018

Funcionários em greve por reajuste salarial

Os funcionários públicos na Guiné-Bissau regressaram à greve nesta terça-feira, 12, para exigir do Governo, entre outros pontos, o reajuste salarial.
A nova paralisação, convocada pela União Geral dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), tem a duração de três dias com ameaça da maior central sindical em mobilizar os trabalhadores para desencadear um greve consecutiva até que as suas revindicações sejam atendidas.
A Confederação Geral dos Sindicatos Independentes, outra central sindical guineense, não se alinhou a paralisação.
No terreno, apesar do registo notável de pouca adesão nas primeiras horas de hoje, não se pode falar de menor impacto, sobretudo nos hospitais, com doentes sem serem atendidos.
O serviço mínimo não consegue fazer a cobertura ao numero dos pacientes.
Ussumane Sonco, um jovem paciente, de 19 anos, viu recusado o atendimento nos serviços de emergência de um dos centros hospitalares da capital:
“Não estou a sentir-me nada bem. A esta altura, estou contra todos estes médicos. Só porque estão de greve, mesmo vendo um paciente a morrer, não o atendem. Isso não está bem. Isso está mal”, disse Sonco.
A UNTG, no entanto, mantém a sua revindicação.
“Continuamos a apelar a todos os dirigentes sindicaispara convergimos numa única coisa, que é a defesa dos interesses dos trabalhadores”, defendeu José Alves Té, porta-voz daquela central sindical.
Refira-se que algumas organizações sindicais filiadas na própria UNTG apelaram os seus associados a não aderirem à paralisação.
Entretanto, o Governo, por sua vez, diz que não pode, por enquanto, proceder ao reajuste salarial.
A greve termina na quinta-feira, 14.
Rispito.com/RFI, 12-06-2018

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público