quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Aristides Gomes considera normal empréstimo junto ao mercado financeiro internacional

Primeiro-ministro guineense considera normal empréstimo junto ao mercado financeiro internacionalO primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, considerou como "normal" e uma boa notícia o facto de o Governo ter recorrido ao mercado financeiro internacional para pedir empréstimos, uma iniciativa criticada pelo Presidente do país, José Mário Vaz.

Na sua mensagem ao país por ocasião do 46.º aniversário da independência, José Mário Vaz questionou a necessidade de o Governo contrair um empréstimo que, segundo disse, vai contribuir para um novo endividamento do país após "um sacrifício" que culminou com o perdão da dívida externa do país, em 2011.

"Recentemente, o Governo contraiu empréstimos através da emissão de títulos do tesouro num montante de 10 mil milhões de francos CFA [cerca de 15 milhões de euros] e brevemente pretende emitir mais títulos do tesouro no mesmo montante, totalizando 20 mil milhões de francos CFA [cerca de 30 milhões de euros]", observou o líder guineense.

Para José Mário Vaz, "é caso para perguntar" ao Governo onde param as receitas internas geradas pelas alfândegas, contribuições e impostos e outros serviços.

Em resposta às perguntas dos jornalistas, à saída de uma reunião com o presidente do parlamento, o primeiro-ministro guineense considerou normal aquelas operações e que, na sua opinião, provam a confiança do mercado internacional nas ações do Governo.

"Isso é uma boa notícia, que eu saiba, o facto de a Guiné-Bissau poder ir ao mercado e conseguir somas que pretende para poder fazer funcionar o aparelho de Estado. Isso quer dizer que o mercado tem confiança no Governo", defendeu Aristides Gomes.

O primeiro-ministro guineense notou ainda que aquelas operações foram supervisionadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelas instituições das sub-regiões que lidam com questões financeiras e monetárias.

Aristides Gomes sublinhou que não existem "nenhumas consequências negativas, antes pelo contrário" das operações montadas pelo seu executivo.
Rispito.com/Lusa, 26/09/2019

1 comentário:

  1. Gabú_Sara
    Eu sou simpatizante do PAIGC...mas acima de tudo está a Guiné-Bissau! Nós do PAIGC não podemos repetir os erros dos nossos adversários e inimigos! Os combatentes da Liberdade da Pátria deram as suas vidas para que o Povo Guineense saia da miséria e obscurantismo! Deram as suas vidas para acabar com a exploração do homem (Guineense) pelo homem (Português)! Por isso, nós não aceitaremos que um punhado (ou meia dúzia) de cidadãos enriqueçam ilicitamente com o dinheiro público! Portanto, todo o cuidado é pouco! Sobretudo para si, que não tem uma boa reputação entre os Guineenses...e o seu Ministro de Finanças que, pelas acusações de JOMAV(2015) toda a gente olha com dúvidas!...
    Gestão RIGOROSA e TRANSPARENTE do DINHEIRO PÚBLICO!
    Vva a Guiné-Bissau!
    Viva PAIGC
    Viva os Combatentes da Liberdade da Pátria!

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