Acordo entre Nuno Nabiam e Sissoko provoca crise na APU-PDGB
A Assembleia de Povo
Unido esclareceu esta quinta-feira 5 de Dezembro
2019, que o acordo
assinado a 3 de
Dezembro em Dakar em
que Nuno Nabiam apoia
o candidato Umaro
Sissoko Embaló na
segunda volta das
eleições presidenciais
marcadas para 29 de
Dezembro, “apenas
vincula Nuno Nabiam”.
Em comunicado de
imprensa, com a data do
dia 4 de Dezembro 2019,
a APU-PDGB apela os
seus militantes a não se
associarem em
quaisquer actividades de
campanha eleitoral à luz
do referido acordo que,
entre outros pontos, não
foi submetido a
discussão democrática
nos órgãos do partido
estatutariamente
competentes.
“APU-PDGB não é a
parte nem testemunha segunda volta das
eleições presidenciais do
dia 29 de Dezembro
2019, Umaro Sissoko
Embaló, rmado com o
ex-candidato
presidencial Nuno
Nabiam”, esclarece a
nota.
Por m, o documento
assinado por os cinco
vice-presidentes da
APU-PDGB e a sua
direcção do Secretariado
Nacional,
nomeadamente Mamadú
Saliu Lamba, Armando
Mango, Joana Kobdé
Nhanca, Fatumata Djau
Baldé, Batista Té e
Juliano Fernandes, diz
que esta formação
política defende a
manutenção do respeito
do acordo de incidência
parlamentar e de
estabilidade governativa
assinado a 12 de Março
deste ano com o Partido
Africano da
Independência da Guiné objectivo estabilizar a
governação e o
desenvolvimento da
Guiné-Bissau.
Também o Conselheiro
Principal do Nuno
Nabiam e membro da
Comissão Permanente
da APU-PDGB, Caramba
Turé, demitiu-se das suas
funções pelos mesmos
motivos.
Numa carta de pedido de
demissão assinada por
Caramba Turé de 5 de
Dezembro, refere que o
curso dos últimos
acontecimentos políticos
no país deixa muito a
desejar enquanto Nuno
Nabian presidente da
APU-PDGB.
Na mesma carta, o
demissionário
Conselheiro Principal do
Nuno Nabiam disse que a
situação agravou-se
ainda mais, quando Nuno
assinou em Dakar um segunda voltas das
eleições presidenciais
sem ter consultado
Caramba Turé, enquanto
o seu conselheiro, muito
menos o partido,
sublinhando que: “Aliás, a
tua postura já se
transformou em hábito
de nunca ter consultado
ninguém em assuntos do
género”, lê-se na carta.
Caramba Turé conrma
também que o pedido de
apoio e consequente
acordo assinado em
Dakar, não foram
objectos de discussão e
nem aprovação dos
órgãos estatutários da
APU-PDGB. “Este
acordo assinado no
estrangeiro, levanta
muita suspeição quanto
a sua bondade e
interesse dos seus
padrinhos”, refere na
carta.
Rispito.com/e-Global, 06-12-2019
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