Jornalistas guineenses paralisam em defesa da “liberdade de expressão”
O Sindicato de
Jornalistas e Técnicos de
Comunicação Social da
Guiné-Bissau
(SINJOTECS) paralisou
esta quinta-feira 06 Agosto, os orgãos comunicação socialde guineense em nome da
luta pela liberdade de
imprensa e de expressão
no país.
A organização
representativa da classe
surge na sequência do
assalto e dos actos
vandalismo que
destruíram por
completo os
equipamentos da Rádio
Capital FM (CFM) no
passado dia 26 de Julho
último, impedindo a
emissora de emitir.
A vigília, que decorreu
em frente das
instalações da Rádio
Capital, mobilizou
dezenas de jornalistas
de diferentes órgãos de
Comunicação social e
culminou com a entrega
de uma Carta Aberta aos
órgãos de soberania do
país.
Sobre a Rádio Capital
FM, os responsáveis do
Sindicato e da própria
Rádio apelaram aos
responsáveis das
instâncias competentes
para levarem a cabo uma com vista a identicar os
autores e
responsabilizá-los
perante a gravidade dos
seus actos.
Numa iniciativa
denominada ‘Zero
Comunicação’ a
organização
representativa da classe
considerou ser urgente
uma tomada de posição
perante a declaração em
prole da liberdade de
expressão e de opinião
na Guiné-Bissau.
RÁDIO ÁFRICA
FM NÃO ADERIU
A iniciativa
‘Comunicação Zero’ que
contou com a adesão de
todos os órgãos de
Comunicação Social
privados do país, com a
excepção da Rádio
África FM (muito
próxima das
autoridades), é neste
momento considerada
pela classe como sendo
método para
exteriorizar as
preocupações dos
jornalistas podia ler palavras de
ordem ligadas à
liberdade de expressão e
a segurança dos
jornalistas, eram
audíveis cânticos como
“queremos a justiça” e
“eu sou a CFM”, em
solidariedade com a
Rádio Capital FM.
Em relação às demais
estações presentes era
visível a presença dos
responsáveis das
edições e os seus
jornalistas que para
além de condenarem o
acto, manifestaram a
determinação em seguir
a luta. A postura da
estação que não aderiu a
iniciativa motivou uma
chamada de atenção por
parte do secretário geral do Sindicato sobre
a necessidade de união
dos jornalistas.
Para o secretário-geral,
tudo que aconteceu até
a data presente não
pode ser visto por algum
elemento da classe como
sendo um problema da
Rádio Capital, porque à
medida que isso vai atingidos.
Relativamente à carta,
aberta entregue aos
órgãos de soberania,
para além de chamada a
atenção destes órgãos, é
lançado um apelo à
sociedade civil a intervir
e que encare o sucedido
como um acto que pode
perigar à paz social e as
liberdades fundamentais
na Guiné-Bissau.
Rispito.com/e-Global, 06/08/2020
Sem comentários:
Enviar um comentário
ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público