Guiné-Bissau quer olhar especial do Governo para guineenses na diáspora
O Presidente da Guiné-Bissau disse que o Governo tem que ter uma atenção especial para com a comunidade guineense na diáspora e espera que a nova secretária de Estado das Comunidades assuma o desafio.
Umaro Sissoco Embaló falava na posse da nova secretária de Estado das Comunidades, Salomé Santos Allouche, que só hoje ocorreu, uma vez que a advogada luso-guineense se encontrava fora do país.
No seu discurso em crioulo, Embaló sublinhou que Salomé Allouche assume uma pasta "muito importante" no atual executivo.
"A Guiné-Bissau conta com uma grande comunidade na diáspora e na política deste Governo, caucionada pelo Presidente da República, tem que haver uma política diferente de apoiar a nossa diáspora", observou Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente guineense exortou Salomé Allouche de que não vai ter tarefa fácil pelo facto de a diáspora ser constituída por pessoas radicadas em várias partes do mundo, mas que se forem ajudadas pelo Governo poderão investir na Guiné-Bissau.
A nova secretária de Estado das Comunidades, até aqui deputada eleita pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15) prometeu que, com a sua atuação, a comunidade guineense irá sentir a presença do Estado.
"Vou utilizar todo o meu esforço para que a diáspora sinta a presença do Estado guineense, para que se sintam acarinhados pelo povo e pelo Governo da Guiné-Bissau", anunciou Salomé Allouche.
A nova secretária de Estado disse que primeiro vai analisar o programa do Governo, para conhecer os objetivos preconizados no setor, estudar o que a sua antecessora no cargo, Dara da Fonseca Ramos, já realizou e o que falta fazer.
Desde já, Salomé Allouche prometeu que estará "sempre" do lado das pessoas que vivem na diáspora guineense para ajudar a resolver os problemas que as aflige na Guiné-Bissau.
O Presidente da Guiné-Bissau aceitou, em 25 de abril, uma remodelação do Governo proposta pelo primeiro-ministro.
Após a remodelação proposta por Nuno Nabiam, o Governo passou a contar com 20 ministros, dos quais quatro de Estado, e 11 secretários de Estado.
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