domingo, 18 de julho de 2021

Angola quer criar um banco de investimentos na CPLP

O Presidente angolano, João Lourenço, assumiu este sábado a presidência rotativa da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e lançou o desafio da criação de um banco de investimentos na CPLP. O chefe de Estado também destacou a importância do acordo de mobilidade assinado nesta cimeira e manifestou solidariedade com a população de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

Angola assumiu este sábado a presidência rotativa da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, na qual vai apostar na vertente económica e empresarial. Nesse sentido, o Presidente angolano lançou o “desafio” de se criar um banco de investimentos na CPLP.
“Somos uma força política e cultural a considerar, podemos ser também uma força económica relevante se trabalharmos para isso. No âmbito da busca de mecanismos de financiamento, deixamos aqui o desafio de se começar a pensar na pertinência e viabilidade, ainda que remota, da criação de um Banco de Investimentos da CPLP”, afirmou João Lourenço no discurso de encerramento da cimeira da comunidade lusófona.

O Presidente angolano também destacou a importância do acordo de mobilidade assinado, este sábado, pelos chefes de Estado e de governo da CPLP.
“A mobilidade é decisiva para uma maior aproximação entre os nossos povos, para a cooperação económica, para o enriquecimento da língua portuguesa e para um maior intercâmbio cultural e turístico. Isso permitirá que milhões de cidadãos dos nossos países beneficiem de forma concreta dos ganhos e vantagens da pertença a uma comunidade que se expande por países de quatro continentes, com formas próprias de vida e de expressão cultural e artística”, considerou.
Ainda assim, João Lourenço avisou que há “ainda um caminho a percorrer” para implementar o acordo.

O novo Presidente da CPLP também manifestou solidariedade com a população de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. “Os Estados membros da organização aproveitam esta ocasião para manifestar a sua solidariedade ao povo irmão de Moçambique pelo sofrimento provocado pelas acções de terrorismo que atingiram seriamente a província de Cabo Delgado”, afirmou.

Esta foi a primeira cimeira da CPLP depois da pandemia e coincidiu com o 25° aniversário da organização a 17 de Julho. Foi também a primeira vez que a cimeira aprovou uma proposta sobre a mobilidade dos cidadãos lusófonos.
Rispito.com/Angonoticias, 18/07/2021

 


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