quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Repórteres Sem Fronteiras condenam ataque à Rádio Capital

"A Repórteres Sem Fronteiras condena veementemente o ataque à rádio privada Capital FM por homens armados encapuzados que feriram várias pessoas na segunda-feira", pode ler-se num comunicado divulgado na sua página na Internet.

A organização não-governamental pede também às "autoridades que identifiquem os autores [do ataque] o mais rápido possível".

O ataque à Rádio Capital aconteceu quase uma semana depois de uma tentativa de golpe de Estado, em que morreram oito pessoas.

Pelo menos sete pessoas, entre jornalistas, técnicos e pessoal administrativo, ficaram com ferimentos na sequência do ataque às instalações da rádio.

A presidente do Sindicato de Jornalistas da Guiné-Bissau disse que há uma ameaça ao exercício do jornalismo e pediu à comunidade internacional para "dar a cara" e apoiar o país e os profissionais da comunicação social.

"Acontecem factos à luz do dia. Pessoas encapuzadas com armas entrarem numa estação mostra que estamos perante um perigo, há uma ameaça clara ao exercício livre e independente do jornalismo na Guiné-Bissau, mostra que há uma campanha contra a liberdade de imprensa e de expressão", afirmou Indira Correia Baldé.

Na segunda-feira, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) português apelou "à investigação e responsabilização dos autores do atentado contra a Rádio Capital FM" e lembrou que "um ataque a um órgão de comunicação social é um ataque à liberdade de imprensa, tida como um dos pilares da democracia em qualquer nação que escolha este regime de organização política, como é o caso da Guiné-Bissau".
Rispito.com/Lusa, 10/02/02022

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