Polícia da Intervenção Rápida dispersa com gás lacrimogénio professores em vigília e violenta jornalistas
A Polícia da Intervenção Rápida(PIR) usou na manhã de hoje o gás lacrimogénio para dispersar um grupo de professores contratados em vigília frente do Ministério da Educação Nacional, exigindo pagamento de cinco meses de salários em atraso.Segundo a Rádio Capital FM que cita o porta-voz do grupo, Nicandro Indjai, os docentes estavam apenas a reivindicar os seus direitos mas alguns deles foram chicoteados pela polícia.
“Chegámos ao ministério e encontramos com o Director dos Recursos Humanos e perguntamos-lhe da nossa situação em termos de pagamento de salário, que desde o início do contrato recebemos apenas um mês e outros não. Ele respondeu todas as perguntas que colacamos”, disse.
Indjai acrescentou que, surpreendentemente, quando já estavam a deixar o local, chegou uma viatura da Policia, que atropelou uma jornalista, além de ter dado ordem para se abandonar o espaço. Disse que o agente que conduzia direcionou a viatura sobre as pessoas com a intenção de as atropelar e que algumas foram chicoteadas.
“Como se não bastasse, perseguirem os manifestantes até a escola de Ensino Básico Unificado Salvador Allende, batendo mais uma vez num jornalista que estava a cobrir a vigília”, disse.
Nicandro Indjai disse que a violência policial não lhes vai fazer desistir dos preotestos, porque, diz, “ se não querem manifestação ou vigilia que faça questão de nos pagar”.
O porta-voz de professores contratados exorta os ministros da Educação e o das Finanças no sentido de deligenciarem a liquidação das dívidas contraidas com os professores em causa.
Em causa , segundo Nicandro Indaji, estão cerca de 1.200 professores, dos quais 900 reintegrados e 3 mil contratados, de 2022.
Bissau, 31 jul 24 (ANG)
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