Presidente de transição da Guiné-Bissau de regresso ao país
O
Presidente de transição está de regresso depois de uma curta viagem.
Manuel
Serifo Nhamadjo falava aos jornalistas em Bissau, à chegada Costa
do Marfim, onde participou (sexta-feira) na 41.ª cimeira ordinária
da organização regional, na qual se discutiu principalmente a
situação na Guiné-Bissau e no Mali, países que sofreram
recentemente golpes de Estado.
Num
balanço sobre a reunião, o Presidente de transição afirmou que a
viagem à Costa do Marfim foi "coroada de êxitos" e disse
que o relatório apresentado sobre a Guiné-Bissau foi "apreciado",
porque o país "teve mais sucesso". O reflexo disso fez com
que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)
levantar as sanções à Guiné-Bissau e decidindo que vai ajudar
financeiramente o país.
Contrariamente
ao Mali, do qual a CEDEAO considera que a governação não está a
ser correcta e foi sugerido o envio de uma missão de avaliação e
ao mesmo tempo a colocação no terreno de uma força de
estabilização, disse Serifo Nhamadjo.
Quanto
à Guiné-Bissau, disse, a CEDEAO decidiu levantar, desde
sexta-feira, as sanções ao país e "organizar a nível
internacional o reconhecimento do governo de transição".
Serifo Nhamadjo afirmou acreditar que na próxima cimeira da União
Africana também sejam levantadas as sanções à Guiné-Bissau.
No
proseguimento das declaracoes ao colectivo da imprense, Nhamadjo
adiantou que "Também foram instruídas a CEDEAO e a UEMOA
(União Económica e Monetária Oeste Africana) para trabalharem com
o governo de transição, na perspetiva de criarem condições
financeiras de apoio ao orçamento geral do Estado", repisando
que a organização regional considera "muito positivos" os
progressos na Guiné-Bissau.
Para
terminar, referiu-se na questão respeitante a situação de défice
orçamental da Guiné-Bissau, superior a 60 porcento, tem sido
assumido pela comunidade internacional, a maioria a não reconhecer
agora o governo de transição. "Havendo essa situação da
comunidade internacional, ainda com certas reservas. Quanto a isso tambem a CEDEAO
dispõe-se a dar esse apoio... Há essa garantia dos chefes de Estado",
afirmou Nhamadjo.
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