domingo, 30 de setembro de 2012

Nós temos direitos de analisar e de opinar
Esta semana, neste espaço, devia fazer analise sobre as duas opostas presenças da Guiné-Bissau na 67ª Assembleia Geral da ONU. Mas como ainda não ouve discurso de nenhuma das delegações, nem decisão de já mais poderem usar de palavra. Prefiro estar atento, mas aguardar essa analise para o resultado que poderá der e vier.

Contudo, a semelhança do que já tinha feito nos finais de Julho, convido a opinião do leitores sobre as crescentes situações difíceis do país. O foco do mal estar e as divisões que a nossa Guiné se serve de referencia entre CEDEAO/CPLP, depois União Africana e agora nas Nações Unidas.

Até hoje, a Guiné-Bissau é uma conhecida república internacionalmente como um país de sublevações e crimes, cujo as demonstrações internas de coragem e as ações de força, acabou por nos tirar o espírito de competitividade em termos ideais, e as valorizações individuais por competência.


Durante toda a nossa vida "dita" em liberdade andamos só em passos teóricos e nulos, porque cada tempo tem as suas tensões e decisões. Se agora estamos patinar no seio de uma gigantesca concentração mundial, sem confiança nem certeza significa que estamos a ponto de partir para mais uma direcção incerta, 

É maravilhoso quando temos a experiência de arregaçar as mangas e dar-se ao trabalho para conseguir realizar o melhor de nós. Entre coragem e a falta de ódio, podemos materializar a nossa capacidade a partir de agora e sempre. Sem esquecermos de acrescentar Bondade e Alegria ao que está à nossa disposição. 


Se ainda existe dúvidas, é só quem queira que ela exista, mas é muito claro reparar na importância da nossa obrigação de entendermos... Pois o papel que estamos a fazer no campo do concerto das nações é o sinal que temos entre as mãos um desafio muito premente de fazer inversão da nossa história num livro cheio de cores e desenhos, a busca de um ponto de equilíbrio. 

Um ponto de equilíbrio onde não dedicamos repetidas vezes só a busca de optar pelo mal menor ou de buscar soluções de compromisso,.. Porque afinal, isso só pode ser útil para ganhar algum tempo, mas nunca é para resolver as questões de fundo. 

Quem não atea fogo, nunca se preocupa em fugir ou afugentar, nem agarrar as milagres feitas de propósito para a ocasião... Mas sim servir do seu poder e da sua competência para pôr os pés no chão, com determinação e transparência, com firmeza e convicção ainda com trabalho e demonstração pratica. 

Com esse espírito  será sempre possível instaurar maior equilíbrio preciso e ganhar cada vez mais a experiência de como é preciso coragem para estar no sítio certo e da maneira certa. Assim como conhecer mais o nosso mundo, sem estarmos preocupados de ter em conta o que parece ser.... Mas sim de ter um olhar bem tranquilo para ver e perceber tudo o que está a nossa volta ou que nos possa acontecer. 

Que ninguém duvide da sua capacidade e qualidade... Que ninguém se ponha de lado no problema que é de todos nós. Porque só com o concurso de ideias e debates aproximados é que poderemos achar a sintonia que nos leva ao entendimento preciso. 

Espero que já na próxima semana estaremos aqui de volta para uma analise do que este ano é, ser guineense na Assembleia Geral da ONU... Até lá

Samba Bari

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