António Indjai assume a liderança do golpe e disse que 12 de Abril é uma contra-golpe
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António Indjai CEMGFA da Guiné-Bissau |
Pela Primeira vez, o Chefe de Estado Maior General da Forças Armadas da Guiné-Bissau, General António Indjai, aceitou assumir publicamente ser o líder do golpe militar ocorrido no passado mês de Abril.
Numa entrevista concedido a "Revista Times" o General António Indjai começou por desvalorizar a tanta preocupação e necessidade de enviar militares a mando e supervisão da ONU para Guiné-Bissau. "Um país sem guerra nem tensões tendentes a guerra eminente", não tem necessidade de ser invadida por nenhum militar vindo de onde vier.
Confrontado com a situação do golpe do dia 12 de Abril passado, António Indjai respondeu sem ironias afirmativamente de ser o titular, mas com uma salvaguarda de que esse 12 de Abril foi uma contra-golpe atempado e peremptório contra o que ele qualificou de um preparativo de golpe de duas forças conjugadas, "CADOGO e Angola"... Um golpe que principiava com aprisionamento dos militares, para depois arrasar o povo e fazer o país a sua propriedade.
No que respeita a acusação do aumento do trafico de droga, Indjai desmentiu a tese pedido uma única prova dessa acusação... Chamou o representante das Nações Unidas em Bissau, na pessoa de Joseph Mutaboba de "Persona Non Grata". E, lamenta o posicionamento da comunidade internacional face aos militares e a república da Guiné-Bissau, tudo por ele (António Indjai) não ter aceite obedecer e permitir as intenções do Carlos Gomes.
Instado sobre a garantia de segurança ao Carlos Gomes Júnior se esse por a caso regressar ao país conforme tem manifestado, o General respondeu que "a volta dele cabe a vontade dele, tal como a segurança dele cabe a responsabilidade dele".
Não merece o respeito
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