quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Armando Guebuza assegurou total apoio à Guiné-Bissau
Armando Guebuza 
A presidência moçambicana da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), assegurou total apoio à Guiné-Bissau, para ultrapassar a crise sociopolítica que o país enfrenta, mas considera o diálogo "um potente mecanismo" para a resolução do conflito, noticiou à Lusa.  

"Nós estamos com o povo da Guiné e continuaremos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que as dificuldades que actualmente enfrentam sejam ultrapassadas e para o que o povo volte a viver em paz e a dar a sua contribuição que todos necessitamos na área politica, económica, social e cultural", disse o chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, que é igualmente presidente em exercício da CPLP. 
Falando hoje (terça-feira), num encontro com os embaixadores da CPLP acreditados na Bélgica, à margem das VII Jornadas Europeias de Desenvolvimento, Armando Guebuza defendeu que os actores guineenses devem assumir o papel central na resolução dos problemas que o país enfrenta, uma acção que deve ser feita à base de diálogo, com apoio das organizações regionais e internacionais. 
O restabelecimento urgente da ordem constitucional guineense é uma das principais apostas da presidência moçambicana da CPLP, para a Guiné-Bissau, actualmente administrada por um Governo de transição, após uma junta militar ter levado a cabo o golpe de Estado a 12 de Abril.  
Na última Assembleia-Geral, em Setembro, as Nações Unidas decidiram enviar à Guine-Bissau, uma missão composta pela CPLP, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, União Africana e a própria ONU para avaliar a situação e recomendar medidas que sejam necessárias para estabilizar aquele país.  
Armando Guebuza, que é igualmente presidente em exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), participa durante três dias nas VII Jornadas europeias orientadas sob lema "Crescimento inclusivo e sustentável para o desenvolvimento humano".  
As Jornadas são um fórum de alto nível que junta representantes governamentais e da sociedade civil, para reflectir sobre questões prementes de cooperação internacional para o desenvolvimento. 


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