quinta-feira, 2 de maio de 2013

EUA dizem que narcotráfico da Guiné-Bissau pode ter ligação com talibãs e outros extremistas

Casa Branca - EUA
A Casa Branca considera que é cada vez mais crescente a ligação entre os traficantes de drogas, redes criminosas e grupos extremistas. O Departamento de Justiça americano considera que cerca de metade de todas as organizações criminosas internacionais tem ligações com grupos radicais, incluindo as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, o Hezbollah e os Talibãs.

"A Guiné-Bissau tem sido provavelmente o Estado do narcotráfico por excelência nos últimos anos", diz Stewart Patrick, um membro sénior do Conselho de Relações Exteriores e director do Programa de Governança Global dos EUA. Em 2008, por exemplo, aproximadamente 300 milhões de dólares em cocaína circulavam mensalmente na Guiné-Bissau, garante Patrick.

O próximo alvo dos Estados Unidos da América é o Comandante das Forças Armadas Guineenses, António Indjai, que segundo a DEA americana é um dos cabecilhas do tráfico de drogas, juntamente com outros altos responsáveis militares da Guiné-Bissau. Mas é uma acusação que Indjai nega terminantemente.

O actual CEMGFA da Guiné-Bissau, hoje procurado pela Interpol, era um dos alvos na recente operação levada a cabo pelos EUA e que conduziu à captura do Contra- Almirante Bubo Na Tchuto em mar aberto por agentes da Agência Antidrogas dos EUA no início deste mês bem próximo de Cabo Verde.

Na Tchuto foi levado para a cidade de Manhattan onde aguarda julgamento. É, segundo as autoridades americanas, uma ameaça crescente à segurança tanto da Guiné-Bissau como também para os EUA.
Lusa - 02 de Maio de 2013

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