quinta-feira, 2 de maio de 2013

UA promete levantar sanções contra a Guiné-Bissau e manifesta apoiar às eleições Gerais

O Representante Permanente da União Africana na Guiné-Bissau manifestou, esta quinta-feira, 2 de Maio, o total apoio da Comunidade Internacional em financiar as eleições Gerais, cujo calendário inicial, ao abrigo do acordo rubricado esta semana entre os actores políticos, militares e da sociedade civil, aponta para Novembro.

«Claro que a Comunidade Internacional está disposta a participar na preparação e realização de eleições», frisou Ovídio Pequeno, tendo saudado a evolução política e positiva da situação no país. 

O Representante Permanente da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, que falava em conferência de imprensa, colocou a possibilidade de a sua Organização levantar sanções contra a Guiné-Bissau. 

«A União Africana vai levantar as sanções impostas contra a Guiné-Bissau, logo que seja formado um Governo de Inclusão e que se adopte o Pacto de Regime e o Roteiro de Transição», afirmou Ovídio Pequeno, numa altura em que os deputados guineenses estão reunidos em sessão extraordinária, para discutirem e aprovarem tais disposições. 

Ainda segundo o Representante Permanente na Guiné-Bissau, está prevista a deslocação de uma missão da UA país, assim que todas as condições estejam cumpridas, nomeadamente a realização de eleições e a implementação de medidas subsequentes. 

A UA não deixou de manifestar a sua preocupação face aos últimos acontecimentos, que implicam o Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai, na rede de narcotráfico e no contrabando de armas, assim como relativamente à captura de José Américo Bubu Na Tchutu, antigo Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, por parte das autoridades norte-americanas.

Ovídio Pequeno concluiu dizendo que a sua Organização não pode intervir em matérias judiciais mas está acompanhar a situação. 

De referir que a UA vai reunir a 26 e 27 de Maio, em Adis-Abeba, Etiópia, numa cimeira que marca mais um aniversário da sua existência e que vai merecer um especial acompanhamento por parte dos actores de transição na Guiné-Bissau.
PNN - 02 de Maio de 2013

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