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CAMPANHA ELEITORAL TRANQUILA "POR FAVOR"

O espírito de amor a pátria que Deus pós no meu coração, não tenho duvidas que me dará sempre ideias e forma de poder influenciar muitos concidadãos no meu grande objetivo de implantar aspirações de bondade e de entendimento dentro da família guineense

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Porque são essas aspirações de bondade, de entendimentos, de generosidade e de imparcialidade que deve ser o lema e guia na cabeça de todo o guineense, particularmente os nossos governantes ou de todos os dirigentes.

De respeitar cada um e abraçar todos... tudo isso na base de uma convivência cabível com as nossas inevitáveis diferenças. Lembrando sempre que somos irmãos da mesma casa, com méritos de estarmos todos juntos, dentro das nossas igualdades de direito e de obrigação. Onde podemos discutir dentro das nossas ideias e diferenças, mas lembremos sempre que somos inseparáveis perante os laços de união e indivisíveis nos momentos de partilha.

Não haja dúvidas que para guiar a nossa barcaça de mistura complicada só deve reinar entendimento, perdão e tolerância. Acreditando sempre que as querelas subsequentes e passadas causaram  em cada um de nós a maior obrigação de aturar mais, de entender bem e de perceber tudo.

Essa é a via mais tranquila que podemos e devemos usar na influencia de uns aos outros, sem dizer algo que possa causar aflição ou má interpretação... Sem instigar alguém ou causar espíritos de vingança entre as pessoas mais atingidas com as milícias do passado.

 Porque se pensarmos na nossa pobreza... Se pensarmos nas atitudes rudes que arruinaram o bom senso entre muitos cidadãos... Se pensarmos na grandeza da instabilidade política, económica, militar, social e etc... Facilmente podemos compreender que o nosso país tem um tamanho problema que não está em condições de resolver no momento, nem de forma urgente.

Não estamos em condições porque ainda temos fome e precisamos de comer mas de forma digna... E para comer com dignidade é preciso ter o de comer ganho na base honesta e com trabalho sério. Um trabalho que requer a nossa capacidade de criação cujo a condição primordial exige o nosso entendimento para que juntos possamos pensar e criar o nosso meios de sobrevivência com justiça e de forma respeitada.

Daí que, sem o entendimento não há sintonia nem harmonia... Sem o entendimento não se pode parar com barbaridades nem temos tempo para criar riqueza que nos possa facultar a possibilidade de curar as feridas do passado.

Nesta altura, não tenhamos dúvidas de que o momento é de luta para o entendimento e de reconciliação, não de caça as bruxas ou de levantar questões que acentuam mais a divergências e com custos elevados perante essa fome de muita coisa.

Neste momento estamos no ato de propaganda e no esforço dos concidadãos que acreditaram serem capazes de nos governar e de tirar no marasmo em que encontramos...

Uma luta "no bom sentido" de divulgação dos ideais e projetos para conquistar o eleitorado. Uma fase crucial e importante onde deve reinar mais respeito e muita calma para podermos evitar de incidentes e choques, porque afinal estamos todos com ideias projetadas para ajudar o povo e descansar o país de sufoco.

E se assim é, faz sentido usarmos discursos que leva o povo acreditar na serenidade de todos e considerar os esforços de cada individualidade de grande impotência. Discursos que leva o povo a respeitar os ideais e projetos de cada um... Porque afinal todos estão a defender um único objetivo e uma única causa que é a Guiné-Bissau, o seu povo e a sua população.

Eu acho que daí começa a demonstração verdadeira do nacionalismo, de querer uma Guiné melhor e de ser um grande democrata.... Porque a democracia exige antes de mais o respeito pelas diferenças, onde a rega ilumina todos os intervenientes ativos como adversário e nunca inimigos.

Bem haja a todos os compatriotas concorrentes para a cadeira da presidência de república... E um bem haja a todos os partidos que querem estar no governo para fazer a Guiné-Bissau um país de crescente evolução positiva, atrativa onde haja lugar para cada um de nós.
Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa