sábado, 12 de abril de 2014

CPLP espera que Guiné-Bissau saia da "agenda dos problemas" após as eleições

O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Murargy, disse ontem esperar que a Guiné-Bissau saia da "agenda dos problemas" após as eleições, criando um cenário propício ao desenvolvimento económico e social

"A minha vontade e determinação é que a Guiné-Bissau saia da agenda dos problemas em que tem estado sempre presente na agenda das nossas reuniões e passe a figurar como caso de sucesso. Estaremos a participar no restabelecimento da sua democracia, da sua paz, esperando que a paz e estabilidade deixe de ser preocupação para os nossos oito países, que se devem ocupar de questões de desenvolvimento económico e social", disse à Lusa.

Murade Murargy falava à margem da conferência "Promoção e Difusão da Língua Portuguesa", organizada pela comissão temática desta área dos observadores consultivos da CPLP, que decorreu ontem na Universidade de Aveiro.

"Estamos todos engajados para que a situação na Guiné-Bissau possa criar um ambiente propício ao desenvolvimento económico e social que o país tanto necessita", afirmou.

O secretário-executivo assegurou que a CPLP, enquanto organização internacional parceira das Nações Unidas (ONU), da União Africana (UA), da União Europeia e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), "fará o possível para que depois das eleições seja possível conjugar esforços para apoiar a Guiné-Bissau na sua recuperação económica".

O responsável descreveu a situação pré-eleitoral como "normal", face às informações recebidas pelo representante especial e pela missão de observação eleitoral, acreditando que as forças políticas que vão disputar o pleito eleitoral "vão fazer tudo o que for possível para desanuviar o clima de tensão que tem prevalecido" na Guiné-Bissau.

"Esperamos que as eleições venham a ser justas e transparentes. Está tudo muito calmo e estão criadas as condições para que o ato eleitoral decorra de forma pacífica e fazemos votos de que a população guineense participe com civismo, com responsabilidade e noção de Estado", concluiu. 
Lusa 11 de Abril de 2014

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