Reunião da ONU discute destruição de recursos naturais da Guiné-Bissau

"Durante os últimos dois anos, a destruição das florestas e das reservas naturais atingiu níveis sem precedentes, com consequências negativas para o ambiente e para a qualidade de vida da população", refere-se no último relatório da ONU sobre o país e que vai estar no centro da discussão na reunião.
"As receitas da exploração dos recursos devem ser usadas em benefício de toda a população e das futuras gerações, não apenas de alguns indivíduos", sublinha.
Para a organização, a gestão transparente dos recursos naturais na Guiné-Bissau tem de se tornar "uma prioridade" para as novas autoridades eleitas, que devem tomar posse durante o mês de junho.
Em causa, estão licenças de exploração emitidas pelo Estado em que "o país não ganha nada" e a população, maioritariamente dependente da agricultura, "fica com os ecossistemas destruídos", denunciou Nelson Dias, representante da União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) em Bissau, numa entrevista à Lusa em março.
No documento da ONU é feito "um apelo para que os parceiros estrangeiros ajudem a Guiné-Bissau a adotar as melhores práticas na área".
O mais recente relatório trimestral das Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau lança um outro apelo à comunidade internacional para que seja atribuída ajuda financeira "urgente" ao novo governo.
"Vai ser crucial para o novo governo implementar melhorias imediatas na vida dos cidadãos", destaca o relatório.
"No que lhe compete, a comunidade internacional deve fazer todos os esforços para satisfazer as necessidades urgentes dos guineenses com apoio financeiro nas áreas consideradas prioritárias", acrescenta.
Por entre palavras de satisfação com o andamento pacífico do processo eleitoral, o relatório termina pedindo à população que se coloque "em guarda contra qualquer potencial oposição às conquistas democráticas já alcançadas" desde o golpe de Estado de abril de 2012.
José Mário Vaz, apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), candidato mais votado na primeira volta, e Nuno Nabian, apoiado pelo PRS (principal partido da oposição), concorrem no domingo à segunda volta das eleições presidenciais.
O PAIGC venceu com maioria absoluta as eleições legislativas realizadas a 13 de abril, o mesmo dia em que se realizou a primeira volta das presidenciais.
O novo primeiro-ministro será Domingos Simões Pereira, 50 anos, ex-secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e líder do partido.
O Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) foi criado pelo Conselho de Segurança da ONU e iniciou funções em janeiro de 2010.
Entre outros objetivos, a missão pretende contribuir para manter a ordem constitucional e a segurança pública, apoiar o diálogo político, o processo de reconciliação nacional e ajudar na mobilização de assistência internacional.
Lusa - 17 de Maio de 2014
Lusa - 17 de Maio de 2014
Aqui na Guiné conhecemos os criminosos deste trafico mas estamos com medo por ameaças de catanas do Antonio Indjai e do seu bando espancador este ditador merece ser capturado e entrega-lo aos Americanos acompanhado do outro traficante golpista chamado NHAMADJO.Agora que o trafico de drogas digamos mais ou menos tem seus limites entao esses tem que recorrer outros meios para se enriquecer antes que seja tarde.Todos os INDJAI na prisao espero que Nuno começa ja por ai.
ResponderEliminarNha ermon as catanas do Antonio Indjai vao servir de provas nos tribunais Americanos de que ele e' um Criminoso por excelencia! Podes ficar descansado!! Mantenhas
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