segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, quer agentes de todas as etnias do país nas estruturas de segurança no Palácio da Presidência e já informou as chefias militares dessa pretensão, disseram fontes militares.

José Mario Vaz quer diversidade étnica nas estruturas de segurança

"Há mais de três semanas que o Presidente comunicou às chefias militares que quer mudanças nas estruturas de segurança da Presidência", adiantou à uma fonte militar, sublinhando que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai "recebeu a medida com tranquilidade".

Ao nomear o general Beaguê Nan Tan como chefe da Casa-Militar da Presidência, o chefe de Estado guineense deu orientações no sentido de o corpo de segurança "sofrer profundas mudanças" a começar pela reestruturação do Batalhão da Presidência.


Fontes militares indicaram que José Mário Vaz orientou Biaguê Nan Tan no sentido de promover "um equilíbrio étnico" na composição do Batalhão, integrado por cerca de 600 homens, para que passasse a contar com militares "de todas as etnias" do país.

A antiga estrutura era dominada por membros da etnia Balanta (uma das mais representativas do país), precisaram as fontes.

Nesse quadro, grupos de militares da Marinha, do Exército, da Força Aérea e do Estado-Maior General das Forças Armadas foram indigitados para integrarem o Batalhão da Presidência desde finais de julho, operação ainda em curso, sublinharam as mesmas fontes.

Além de mudanças ao nível do batalhão militar, ao nível dos serviços de segurança (agentes secretos) também ocorrem transferências de pessoal com uns a regressarem ao Ministério da Administração Interna e outros para a direção-geral da Segurança do Estado.

As mudanças também se registaram nos serviços da escolta presidencial adiantaram as fontes militares que consideraram normais as movimentações decretadas pelo chefe de Estado.
Lusa 18 de Agosto de 2014

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