segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Burca causa polémica na Guiné-Bissau

A prática que está a ser censurada de uma forma cautelosa por alguns líderes muçulmanos.
A Guiné-Bissau, um país laico, tem assistido nos últimos 17 anos ao uso frequente da burca ou véu por parte das mulheres da comunidade islâmica, sobretudo estrangeira. Entretanto, é uma prática que está a ser censurada de uma forma cautelosa por alguns líderes muçulmanos.


Numa altura em que o uso de burca ou nicap, na língua árabe, por parte de certas mulheres da comunidade islâmica, tem sido motivo de protestos silenciosos na sociedade guineense, a VOA ouviu uma das primeiras mulheres guineenses da geração intermédia que usou o véu na Guiné-Bissau.

Foi nos meados de 1990 que Helena Assana Said, de origem libanesa, começou a envergar o véu islâmico, por isso reclama o direito de explicar como é que se deve fazer o uso do véu. 

Corroborando com a opinião de Aladje Siradjo Bari, presidente do Conselho Consultivo e Porta-voz do Conselho Nancional Islâmico, para quem  “esta prática não existe na profissão da fé islâmica”, Helena Assana Said, assenta tambem o seu argumento nos principios do Corão.

Para Helena Assana Said, tal prática foi criada e está a ser sustentada por uma parte da comunidade muçulmana.

O uso de burca e véu por parte das Mulheres muçulmanas na Guiné-Bissau levanta receio na sociedade guineense. Uma prática que remonta ao ano de 1998, logo depois do conflito militar de 7 de Junho. E a maioria, se não quase todas as mulheres, que usam nicap são originarias da vizinha República da Guiné-Conakry.
Voz de América, 16 de Fevereiro de 2015

2 comentários:

  1. O pais nao esta habituado a ver estas novas fantomas na Guiné Bissau ainda nao é tarde e o que é melhor de correr com elas desde ja. Nao precisamos duma pratica integrista. Todas ou todos os imigrantes teem que respeitar as leis do pais, a nossa pratica religiosa nos basta enormamente e nao precisamos de importar algo de estranho para a Guiné Bissau.Teremos olhos abertos com alguns sectos como do BOKO HARAM en Nigeria.Na Guiné ninguem sabe quem é catolico ou quem é musulmano e penso que isto nos cabe perfeitamente que cada um pratica a sua religiao como entender e nao mais outra coisa diferente.

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  2. A guiné bissau é um pais Laico e que têm muitas etnias q constituem a diversidade da populaçao guineense e desde cedo conhecemos muito bem os muçulmanos que nos temos a sua cultura e a tradiçao que é imcomparavel com a q estamos a deparar hoje em dia em varios paises do mundo . No entanto no meu entender a comunidade muçulmana juntamente com o governo devem travar essa pratica de uso de burca pelas mulheres antes q seja tarde demais, isso tambem pode denegrir a boa imagem q os nossos muçulmanos tem . Todos os muçulmanos estrangeiros q querem viver na guiné tem é q respeitar as regras e as praticas dos muçulmanos guineenses e nao chegar na guiné trazer algumas praticas perigosas . Na nô guiné nô ka misti mindjeris ku burca

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