Organizações femininas do país com “Declaração de Canchungo” para os órgãos da soberania
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O Presidente da República José Mário Vaz recebeu das organizações femininas do país a “Declaração de Canchungo”.
Um documento que dispõe de 16 pontos que ilustram os compromissos rubricados e assumidos pelo estado guineense por forma a sensibilizar os titulares dos órgãos de soberania sobre a necessidade de adoção de estratégias conducentes à mudança de mentalidades em relação a camada feminina do país.
O governo, Assembleia Nacional Popular e Poder Judiciária igualmente receberam um documento que realça a participação das mulheres na política na espera de tomada de decisão para a consolidação da democracia e estado de direito.
Falando no ato, o chefe de estado guineense considera a “Declaração de Canchungo” de justa exigência de reparação de demora da justiça e resolução de desafios com que deparam as mulheres e as raparigas.
José Mário Vaz prometeu as mulheres doravante ser o pioneiro em defesa dos direitos das mesmas.
No entendimento dos membros do Gabinete de Integrado das Nações unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, o país só tem a ganhar com a participação das mulheres na persecução dos desígnios nacionais por constituírem um alicerce humano de fortalecimento de instituições públicas e privadas bem como do sistema político, social, económica da Guiné-Bissau.
UNIOGBIS aplaude algumas realizações positivas sobre a matéria com destaque a lei sobre a proibição de mutilação genital feminina, violência domestica, tráfico de seres humanos (mulheres e crianças) e adoção de política nacional de igual idade de género no país.
A “Declaração de Canchungo” recomenda ainda entre outros pontos, a criação de um observatório de igualdade género de por forma avaliar e publicar dados sobre a evolução do pregresso das mulheres na sociedade.
Lai Baldé/Rispito.comm 11 de Fevereiro de 2015
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