Ministra de Defesa Nacional promete melhoria de condições de vida nas casernas
A ministra da Defesa Nacional da Guiné-Bissau defendeu a necessidade de melhoria de condições de vida nos quartéis, prometendo, para isso, acabar com as dificuldades com que as unidades militares enfrentam.
O compromisso foi assumido por Cadi Seide no final dum périplo que efectuou aos quartéis de Gabu, Bafatá, Buba, Quebo e Bambadinca para conhecer de perto os problemas com que defrontam.
Cadi Seide disse ter recebido queixas sobre os baixos salários que auferem os oficiam subalternos, sargentos e soldados e admitiu que para que desempenhem as suas funções cabalmente os militares devem ser capazes de pagar a renda de casa, escola para os filhos e saúde com os seus salários.
Interrogado se o Ministério da Defesa tem condições para atender as exigências da militares respondeu que não, informando que é por esta razão que se elaborou projectos concretos que foram apresentados aos parceiros na mesa redonda e que aguardam o desbloqueamento das verbas prometidas.
Por isso, esclareceu ter informado os militares sobre a necessidade de garantirem a estabilidade política e governativa no país, pois so havendo estas condições é que a comunidade internacional aceitará desbloquear a verba anunciada.
Durante a visita aos quartéis de leste e sul do país a ministra disse ter deparado com o estado de degradação das infra-estruturas militares, a falta de equipamentos, dos recursos humanos, electricidade e água potável.
Apesar destas dificuldades, reconheceu que nem tudo vai mal nos locais visitados, pois salientou que existe uma melhoria da dieta alimentar em todas as unidades e existência de um ambiente de camaradagem entre militares e policias e com a população, em geral.
Referindo-se a reforma que se pretende implementar no sector da Defesa e Segurança, esclareceu que nos próximos cinco anos e ira atingir cerca de 2.300 elementos, segundo previsão do executivo.
No mesmo capitulo, a ministra referiu que no próximo recrutamento a efectuar, cuja data não precisou, quarenta por cento dos mancebos serão do sexo feminino, isso, defendeu, tendo em conta a questão do género no seio das forças armadas.
ANG, 20 de Abril de 2015
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