3 de Agosto, Inaugurada a praça dos Mártires de Pindjiguiti

O ato juntou corpo diplomático, membros do governo, chefias militares, Sociedade Civil e algumas figuras relevantes da sociedade guineense.

O Comandante Pedro Verona Pires, considera a postura dos marinheiros de ato de coragem e de resistência contra o regime colonial. Exorta aos guineenses que não se deixem outras pessoas a resolver os seus problemas, recordando a célebre frase do fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amílcar Lopes Cabral, “ Pensa ku nó cabeça e ianda ku no próprio pé.”

A praça ora inaugurada dispõe agora de ginásio, fontenário e lugares de diversão.
As obras da construção de raiz do monómetro Mártires de Pindjiguiti (mon di Timba) e a reabilitação da zona circunjacente, foram orçadas em 315 milões de francos cfa, pouco mais de 450 mil Euros e tiveram a duração de cerca de 05 meses.


De momento regista-se 03 sobreviventes do massacre que se manifestaram outra hora corajosos, mas que agora escusados em estado de abandono.
O macabro ato de tristeza aconteceu a 03 de agosto de 1959, onde 59 marinheiros guineenses foram massacrados pela tropa colonial, quando reclamavam aumento salarial e condição de trabalho pelo então regime de António Espínula, o ditador.
Honra a Memoria aos Mártires de Pindjiquiti.
Lai Baldé - Correspondente, 03 de Agosto de 2015
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