terça-feira, 1 de setembro de 2015

Guiné-Bissau, um país paralisado e suspenso 

Depois de ter sido solicitada há dias para se pronunciar sobre a constitucionalidade da nomeação de Baciro Djá para o cargo de Primeiro-Ministro, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pediu  à Presidência da República informações sobre a sustentação desta nomeação, o parecer da Procuradoria-Geral da República devendo igualmente entrar em linha de conta na decisão final do STJ ainda sem data prevista. 

Em consequência, o PRS cuja Comissão Política que devia continuar a sua reunião acabou por manter suspenso o seu encontro, enquanto o PR aparece em publico pela primeira vez após a demissão de DSP no passado dia 12 de Agosto, e fala das necessidades prementes dos hospitais, José Mário Vaz dirigiu a sua mensagem aos guineenses, para que se dediquem ao trabalho para tirar o país da "difícil situação em que se encontra"

Guiné-Bissau, um país pobre agora massacrado com uma paragem completa, com a demissão do DSP, embora nomeado e empossado o novo PM, mas o elenco governamental continua não existir, o facto mereceu uma preocupação parte da União Africana.
Assim, o representante da UA em Bissau, Ovídio Pequeno deu mais uma ronda de contactos com o PR e nono PM dando lhes conta de impacto negativo da situação de mau reflexo na vida das populações. Sublinhou a ausência total de dialogo inter-institucional e pediu o uso de dialogo como ferramenta principal de ultrapassar qualquer crise.

De outro lado, Cipriano Cassama, encontrou-se com o seu homologo angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos em Nova Iorque, a quem pediu conselho e entregou quatro resolução de apoio total ao governo demitido.
Manifestou o seu desacordo pessoal e o desacordo total do parlamento guineense contra a decisão do PR em demitir o governo liderado pelo DSP. E não esqueceu de explicar o seu homologo de tudo quanto fez para evitar essa demissão porque já previa o  que agora está acontecer com o povo.

Seja como for, Guiné-Bissau é de instituições muito frágeis em reflexo da maneira como os políticos governantes as andaram e andam a tratar, com incapacidade ainda se afamam em experientes políticos

Os dias passam, o país está e continua paralisado, os políticos dizem ser competentes mas incapazes de traduzir as experiências politicas para o bem estar social. 
É vergonha se afamar em ser politico na Guiné, porque todos (sem exceção) os que a republica conheceu como dirigente, direta ou indiretamente se envolveu em cenas que levou ao desespero desse povo tão sofrido e os resultados estão a vista no terreno... E neste momento está presente mais uma paragem, para se associar aos tantos que o país conheceu e o povo sofreu.
Coitado de nós...
Rispito.com, 01 de Setembro de 2015

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