DSP acusa o PR de desestabilizador e promotor continuo da crise no país
Domingos Simões Pereira, ex-Primeiro Ministro e atual presidente do PAIGC, teceu hoje duras críticas contra o Presidente da republica, José Mário de ser o único responsável da recusa do PRS, segunda força politica do país de integrar no governo de Carlos Correia e também é o principal orquestrador para a divisão interna do PAIGC.
DSP lançou essas acusação numa reunião em que convocou os embaixadores e representantes de corpos diplomáticos acreditados no país, assim como os organismos internacionais sediados em Bissau, num encontro sob o lema, "análise da situação do país".
DSP disse que se não fosse a intervenção do PR, o PRS nao ia recusar a atribuição de oito pastas ministeriais, a faculdade de identificação e liberdade de escolha dos titulares para esses setores e ainda a despenalização de elementos que entraram no governo inconstitucional e ilegal do Baciro Djá.
DSP foi ainda mais longe , ao dizer que, as razões do desfecho negocial falhado, são as mesma que ditaram a impossibilidade de sarar as feridas internas no PAIGC, de promover a reconciliação e o entendimento.
Por detrás de toda essa bailada infrutífera e de complicação entre a classe politica que outrora andava no mesmo caminho e numa boa sintonia, está o mesmo responsável que é o PR e a mesma entidade (a presidência da republica) que instrumentaliza, define estratégias, dá orientações, em detrimento de fragilizar o partido, fragilizar toda a ação governativa com intuito de não ter sucesso nem bênção no palácio dos heróis nacionais.
DSP ainda disse que está em marcha um embriologia de eliminação física de alguns políticos, acusados pelo PR de serem os responsáveis de volta de Zamora Induta no país para estragar o seu mandato.
DSP ainda disse que está em marcha um embriologia de eliminação física de alguns políticos, acusados pelo PR de serem os responsáveis de volta de Zamora Induta no país para estragar o seu mandato.
Na politica não há morte definitiva de uma só vez, nem amizades permanentes, mas há pessoas bem atingidas com as guerras politicas - o povo.
Pelo que é muito necessário haver um senso entre os políticos e de trabalharem mais com a cabeça em vez do coração, para evitar mais sofrimentos de quem não merece.
Rispito.com, 06 de Outubro de 2015
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