Políticos e o mediador com calor para arrefecer a crise
A medida que continua a crise política, intensifica-se esforços de contactos diretos com os atores políticos que desencadearam a instabilidade no país.
O PM, Carlos Correia, ladeado do general Obasanjo, entregou de novo este sábado 10 de Outubro, ao Presidente da República, um envelope contendo lista dos nomes propostos pelo PAIGC, para integrar o novo governo.
O ato supostamente aconteceu de surpresa no Palácio da República ao ponto do Presidente Mário Vaz receber a delegação com chinelas, como se vê nas imagens.
No final da reunião as partes não se falaram à imprensa.
Do outro lado da cortina o “PRS segunda maior força politica do país, está a ser guiado por um dos titulares dos órgãos de soberania de não integrar o Governo do Carlos Correia, com único objetivo, do impasse desembocar-se numa crise mais profunda, com vista a derrubar o parlamento guineense e constituir um governo da iniciativa presidencial, no qual, o PRS toma parte.”
Neste jogo de pingue-pongue e de navegar contra marés, convém relembrar que, o Supremo Tribunal de Justiça tem na agenda o plasmado do acórdão nº 01/15 de 08 de Setembro de 2015, que destitui o Decreto Presidencial nº 06/15 de 20 de Agosto, que nomeou Baciro Djá, PM do governo de 48 horas.
As fontes indicam que com a pressão e a vontade do general Obasanjo, o Decreto Presidencial do Governo do Carlos Correia, pode ser conhecido ainda neste fim-de-semana.
Lai Baldé-Correspondente, 10/10/15
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