quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Os 15 deputados contestatários do PAIGC disponíveis ao dialogo ou votam contra o programa do governo

Soares Sambu
Os 15 deputados contestatários do PAIGC e que abstiveram na votação do programa do governo no passado 23 de Dezembro, convocaram os jornalistas para uma conferencia de imprensa hoje, dia 13 de Janeiro no Hotel Azalai em Bissau.

Uma conferencia de imprensa com presença de Braima Camara, Baciro Dja, Rui Dia de Sousa e outros, também contou com convidados como Carmelita Pires Helder Vaz e nao so.
Neste encontro, os contestatários enalteceram a importância do dialogo como a única forma de alcançar o entendimento e ultrapassar a prevalecente divergência existente no seio do partido. E por conseguinte, manifestaram-se abertos e disponíveis ao referido dialogo com a direção superior do partido.

Mas, conforme Suares Sambu, o porta-voz dessa conferencia de imprensa, os 15 deputados

se confrontam com serias ameaças, mediante panfletos e cartas dirigidas as residências dos alvos. Com advertências de incendiarem as casas e de darem pancadas aos deputados em causa.

Segundo Suares Sambu, o grupo não põe em causa o programa em causa, mas existe um pressuposto fundamental que precisa encontrar um consenso dentro do partido, ou seja o programa do governo antes de tudo, deve ser aprovado pelo comité central do partido conforme as regras do regulamento interno do partido, o que não foi o caso desta vez.
Dai que deixam avisos de que se esse impasse interno ao for ultrapassado atravez de entendimento, agora não vão abstiver-se mas sim votam contra para chumbar o programa do governo.

O grupo desdobra-se agora em contactar as estruturas do partido a nível nacional para darem esclarecimento cabal das suas posições.
Rispito.com, 13/01/2016

1 comentário:

  1. UMA PERGUNTA A ESTES MEUS CONTERRÂNEOS, DESTE “GRUPO DOS 15”:
    (1) EM RELAÇÃO AO PAÍS: qual é o problema imediato, mais essencial, mais importante e mais central para a Guiné-Bissau neste momento (neste segundo mesmo), do ponto de vista geral e de governação do país, desde a demissão do 1º Governo desta presente IX legislatura, em 12 de Agosto de 2015?
    (2) EM RELAÇÃO AO PAIGC: qual é o problema imediato, mais essencial, mais importante e mais central para o PAIGC nesta situação e quadro, em como Partido vencedor das eleições que conduziram à instituição desta mesma IX legislatura, com uma maioria absoluta de 57 mandatos na nossa ANP? Portanto, com a responsabilidade da governação do país.
    A mesma questão pode ser colocada a todos os deputados da nação, a S. Exa. Sr. Presidente da República, ao Povo.
    (3) A RESPOSTA É: A EXISTÊNCIA DE UM GOVERNO COMPLETO, NÃO INACABADO, MAS SIM COMPLETO, ACABADO, COM TODOS OS TITULARES PREVISTOS NA SUA ESTRUTURA, DOTADO DE UM PROGRAMA E ORÇAMENTO GERAL DE ESTADO, LEGAL! Ponto final.
    O resto é cantiga. É tafal-tafal, coisas nossas (como diria o nosso colega falecido Jorge Ampa, paz ku sossego pa si alma). O resto é tentar enganar o mundo. Por alguém que sabe tudo ou que devia saber tudo, mas que por interesses mesquinhos faz outra coisa.
    Tipo de gente, ao qual o camarada Cabral se referindo uma vez, num encontro com os alunos da Escola-Piloto no início dos anos setenta em Conakry, disse a propósito de uma conversa tida com um jornalista: “n’kobal mal fêdi”! E os alunos todos, meninos e jovens adolescentes, fizeram olhos grandes; pensando, ‘eh camarada Cabral, koba mal fêdi?’, “n’falal, bu ka ta burgunho”, concluiu! É isto e a única qualificação que me veio à memória lendo o presente artigo. Não tenho outra palavra para os deste “grupo dos 15”. É falta de vergonha grande agir como estão agir com todos estes tam-tams de conferências. Triste.
    Espero contudo que o bom senso venha prevalecer.
    Obrigado.
    A. Keita

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