Os 15 deputados contestatários do PAIGC disponíveis ao dialogo ou votam contra o programa do governo
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Soares Sambu |

Neste encontro, os contestatários enalteceram a importância do dialogo como a única forma de alcançar o entendimento e ultrapassar a prevalecente divergência existente no seio do partido. E por conseguinte, manifestaram-se abertos e disponíveis ao referido dialogo com a direção superior do partido.
Mas, conforme Suares Sambu, o porta-voz dessa conferencia de imprensa, os 15 deputados
se confrontam com serias ameaças, mediante panfletos e cartas dirigidas as residências dos alvos. Com advertências de incendiarem as casas e de darem pancadas aos deputados em causa.
se confrontam com serias ameaças, mediante panfletos e cartas dirigidas as residências dos alvos. Com advertências de incendiarem as casas e de darem pancadas aos deputados em causa.
Segundo Suares Sambu, o grupo não põe em causa o programa em causa, mas existe um pressuposto fundamental que precisa encontrar um consenso dentro do partido, ou seja o programa do governo antes de tudo, deve ser aprovado pelo comité central do partido conforme as regras do regulamento interno do partido, o que não foi o caso desta vez.
Dai que deixam avisos de que se esse impasse interno ao for ultrapassado atravez de entendimento, agora não vão abstiver-se mas sim votam contra para chumbar o programa do governo.
O grupo desdobra-se agora em contactar as estruturas do partido a nível nacional para darem esclarecimento cabal das suas posições.
Rispito.com, 13/01/2016
UMA PERGUNTA A ESTES MEUS CONTERRÂNEOS, DESTE “GRUPO DOS 15”:
ResponderEliminar(1) EM RELAÇÃO AO PAÍS: qual é o problema imediato, mais essencial, mais importante e mais central para a Guiné-Bissau neste momento (neste segundo mesmo), do ponto de vista geral e de governação do país, desde a demissão do 1º Governo desta presente IX legislatura, em 12 de Agosto de 2015?
(2) EM RELAÇÃO AO PAIGC: qual é o problema imediato, mais essencial, mais importante e mais central para o PAIGC nesta situação e quadro, em como Partido vencedor das eleições que conduziram à instituição desta mesma IX legislatura, com uma maioria absoluta de 57 mandatos na nossa ANP? Portanto, com a responsabilidade da governação do país.
A mesma questão pode ser colocada a todos os deputados da nação, a S. Exa. Sr. Presidente da República, ao Povo.
(3) A RESPOSTA É: A EXISTÊNCIA DE UM GOVERNO COMPLETO, NÃO INACABADO, MAS SIM COMPLETO, ACABADO, COM TODOS OS TITULARES PREVISTOS NA SUA ESTRUTURA, DOTADO DE UM PROGRAMA E ORÇAMENTO GERAL DE ESTADO, LEGAL! Ponto final.
O resto é cantiga. É tafal-tafal, coisas nossas (como diria o nosso colega falecido Jorge Ampa, paz ku sossego pa si alma). O resto é tentar enganar o mundo. Por alguém que sabe tudo ou que devia saber tudo, mas que por interesses mesquinhos faz outra coisa.
Tipo de gente, ao qual o camarada Cabral se referindo uma vez, num encontro com os alunos da Escola-Piloto no início dos anos setenta em Conakry, disse a propósito de uma conversa tida com um jornalista: “n’kobal mal fêdi”! E os alunos todos, meninos e jovens adolescentes, fizeram olhos grandes; pensando, ‘eh camarada Cabral, koba mal fêdi?’, “n’falal, bu ka ta burgunho”, concluiu! É isto e a única qualificação que me veio à memória lendo o presente artigo. Não tenho outra palavra para os deste “grupo dos 15”. É falta de vergonha grande agir como estão agir com todos estes tam-tams de conferências. Triste.
Espero contudo que o bom senso venha prevalecer.
Obrigado.
A. Keita