segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

PAIGC NEGA A PROPOSTA DO PRESIDENTE DA REPUBLICA

Não existe crise que eternamente se permanece, mas esta da Guiné-Bissau, desta vez, veio para correr muita tinta e de persistir para mais algum tempo.

José Mário Vaz depois de  muitos dias levados a ouvir para decidir, acabou por relegar mais uma vez as partes desavindas a responsabilidade de procurarem formas de ultrapassar a crise mediante: 
  • Retirada das queixas de ambas as partes nas instâncias judiciais
  • Devolução dos 15 expulsos ao parlamento
  • Chefe de governo se empenhar para encontrar consenso de fazer passar os programas de governo e de OGE
  • Formação de um governo de unidade nacional
  • Ainda o comunicado do PR fala de "status quo"
Mas PAIGC rejeitou liminarmente a proposta apresentada pelo PR mediante alguns pontos que o veterano Manecas dos Santos levantou e explicou de seguinte forma:
  • O governo derrubado pelo PR ja era de unidade nacional onde livremente incluía todos os partidos com acento parlamentar e outros fora do parlamento. Então se um governo de unidade nacional era preciso não havia necessidades de derrubar o governo de DSP.
  • No que respeita ao "status quo" anterior que o PR refere aos 15 deputados expulsos, PAIGC entende que isso agora cabe a decisão judicial para dissipar esse imbroglio, em respeito de separação de poderes
  • O partido ainda insta o PR que o país não está a viver num momento pós-golpe de estado que requeira uma obrigatoriedade de formar governo de unidade nacional ou pacto de transição. Existe sim órgãos de soberania no país a funcionar;  um governo, um parlamento e um presidente de republica cobertos de todas as legalidades. E também é preciso não esquecer que o partido que ganhou as eleições foi com uma maioria absoluta.
Quem falou foi Manuel dos Santos, que garantiu já estando nas mãos do PR uma contra-proposta feita pela direção do partido PAIGC.
De outro lado, em comunicado à imprensa divulgada esta segunda-feira dia 29, a Comissão Permanente da ANP deixou claro que a crise politica não surgiu no parlamento, mas sim, ela nasceu com o derrube do Governo de DSP, em 12 de Agosto de 2015. 
Por isso, ANP Indica que todo o sistema democrático tem suporte a lei e todos os diferendos quer politico ou não, na falta de entendimento, passa necessariamente pelo tribunal porque é o único órgão vocacionado para fazer a justiça.
Rispito.com, 29-02-2016

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