DSP - Nesta legislatura não há alternativa a um governo do PAIGC
O PAIGC não abdica de constituir governo na Guiné-Bissau, disse o presidente do partido, Domingos Simões Pereira, numa altura em que se discutem formas de sair da crise política no país.
"Nesta legislatura não há alternativa a um governo do PAIGC", porque venceu as eleições de 2014, e qualquer tentativa em contrário "é inconstitucional, é ilegal".
Temos que reconhecer que a politica é uma ciência e a ciência é feita do reconhecimento dos acordos. A sociedade estabelece um conjunto de regras e não é no momento de aplicação destas regras que nós podemos começar a discutir se estas regaras são más ou boas”, disse Simões Pereira após um encontro com o Presidente da República, José Mário Vaz, a quem reiterou a sua posição.
DSP sublinha que abriu-se mais uma nova oportunidade para o Presidente, José Mário Vaz devolver o poder ao PAIGC enquanto força política vencedora das últimas eleições legislativas. Assim sendo, o PAIGC não abdica de constituir um Governo na Guiné-Bissau.
Temos que reconhecer que a politica é uma ciência e a ciência é feita do reconhecimento dos acordos. A sociedade estabelece um conjunto de regras e não é no momento de aplicação destas regras que nós podemos começar a discutir se estas regaras são más ou boas”, disse Simões Pereira após um encontro com o Presidente da República, José Mário Vaz, a quem reiterou a sua posição.
DSP sublinha que abriu-se mais uma nova oportunidade para o Presidente, José Mário Vaz devolver o poder ao PAIGC enquanto força política vencedora das últimas eleições legislativas. Assim sendo, o PAIGC não abdica de constituir um Governo na Guiné-Bissau.
O chefe de Estado está a receber desde quarta-feira diferentes dirigentes políticos antes de uma ronda negocial em Conacri, agendada para a próxima semana, sob mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Lembra-se que um grupo de 15 deputados do PAIGC juntou-se em Janeiro à oposição (Partido da Renovação Social, PRS), formando uma nova maioria e um novo governo - empossado pelo Presidente da República, atendendo à nova configuração parlamentar, e validado pelo Supremo Tribunal de Justiça.
As divisões bloquearam o parlamento, que não voltou a funcionar, e o país não tem programa de governo, nem orçamento de Estado aprovado.
A 10 de Setembro, a CEDEAO reuniu-se com o PAIGC, PRS e grupo dos 15, entre outros atores políticos, e conseguiu que as partes concordassem em "formar um governo de consenso e inclusivo para dirigir o país até as próximas eleições, em 2018", anunciava um comunicado final.
Na última semana, o PAIGC convidou o grupo de 15 deputados para o diálogo, mas estes pediram, primeiro, o levantamento das sanções que o partido lhes impôs e voltaram a defender o afastamento de Domingos Simões Pereira da presidência.
Rispito.com/Lusa, 07-10-2016
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